sexta-feira, 30 de abril de 2021

BRIGHT FRIDAYS

 Desmistificando o Yôga


Trago-vos aqui um pouco da última sexta-feira brilhante, com o tema "Desmistificando o Yôga", dada pelo Professor Hugo de Sousa. 

É difícil fazer uma síntese que faça jus àquilo que foi conversado e transmitido pelo Professor Hugo, pois foi uma hora muito rica, muito vasta de conteúdos, de referências, de ligações.


representação de Pashupati (Shiva) (segundo a interpretação mais aceite), encontrado em Mohenjo Daro, data de 2350-2000 AEC

  • O que é então o Yôga?
O Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi, o estado de hiperconsciência ou megalucidez.
Segundo Patañjali (século III A.E.C.), "yôgash chitta vritti nirôdha" traduzido como "yôga é a supressão da instabilidade da consciência".

  • Como se chega ao samádhi
Através da prática, neste caso, do Ashtánga Sádhana (e de outras práticas avançadas), desenvolvendo capacidades físicas e mentais que estão "adormecidas" em todos nós. Mas há um ponto fulcral que precisa de ser desenvolvido para que seja possível alcançar a consciência expandida: o despertar da kundaliní

  • O que é a kundaliní?
A kundaliní é uma energia física, de natureza neurológica e manifestação sexual. É a energia do Universo, presente em nós, e é representada sob a forma de uma serpente. Esta energia está latente no chakra raiz, múládhára chakra. Quando esta energia desperta, ascende através dos sete chakras principais até ao sahásrara chakra, conduzindo o praticante ao samádhi. 
Segundo Shivananda (1854-1934), sem kundaliní não existe samádhi.


Ilustração do livro Chakras e Kundaliní, Mestre DeRose


Este despertar da kundaliní não é, na maioria dos casos, um processo imediato ou instantâneo, mas sim uma evolução gradual, lenta, de expansão da consciência, de autoconhecimento, de autoentrega. Com a imersão na prática, ao longo de anos, o yôgin percebe cada vez mais capacidades, mentais e físicas. E essa percepção permite aceder a sectores do inconsciente coletivo (ákásha), e assim resgatar conhecimentos que ficaram contidos no próprio Universo ao longo de milhares de anos. 

Sobre isto e muito mais, falou o Professor Hugo de Sousa, e seriam precisas muitas mais horas para realmente compreender a dimensão daquilo que está  subjacente à prática e à vivência desta filosofia milenar, património cultural e imaterial da humanidade, que é o Yôga.


Hoje teremos a Professora Lisete Quintino a falar-nos sobre Karma, lei da acção e reacção, um tema muito interessante, nesta que será mais uma Bright Friday cheia de sabedoria e alegria. 

Deixem as vossas opiniões, o vosso conhecimento, as vossas experiências, nos comentários abaixo. 

Muito obrigada pela vossa presença aqui no blog da nossa Escola de SwáSthya Yôga 5 de Outubro.


quinta-feira, 29 de abril de 2021

Thursday Challenge a respirar

Olá!

E num instante já é dia de mais uma Thursday Challenge!

O fim de semana passado foi especial! Foi fim de semana de exames com algum nervosismo, mas com muitas aprendizagens e superação!

Na nossa escola, as épocas de exames são sempre alturas que nos colocam à prova e também que deixam vir ao de cima a nossa união através da força, energia, apoio e aprendizagens que partilhamos.
São momentos com alguma tensão mas cheios de felicidade e sorrisos quer por quem está a fazer os exames, quer por quem está a assistir deliciado com os colegas.

Depois desta agitação, esta semana a proposta da Thursday Challenge é respirar fundo para trazermos de volta a calma, de dentro para fora.

A respiração do praticante de yôga é sempre (salvo raras exceções) uma respiração lenta, profunda, ritmada, silenciosa, estritamente nasal, com a menor projeção de ar possível e consciente.
E é principalmente na consciência da respiração que nos vamos focar.

Reservem uns minutos para se focarem só em vocês mesmos e na vossa respiração.
Comecem por levar a vossa atenção à respiração. Está calma ou acelerada?
Percebam isso e depois, gradualmente, vão fazendo inspirações cada vez mais profundas e lentas, "saboreando" o ar a entrar e depois a sair pelas narinas.

Mantenham a vossa atenção focada somente na respiração e comecem a dirigir o ar para a parte baixa dos pulmões, na zona do abdómen, expandindo-o cada vez que inspiram e contraindo naturalmente quando expiram (podem colocar a mão no abdómen para ajudar a perceber esse movimento: ar para dentro barriga para fora, ar para fora barriga para dentro).

A esta respiração chamamos respiração baixa, uma vez que estamos a utilizar somente a parte baixa dos pulmões mas 60% da sua capacidade total.

Depois, levem o ar à parte intermédia dos pulmões ou zona intercostal expandindo lateralmente as costelas, executando assim a respiração média que utiliza 30% da capacidade pulmonar.

Por fim, dirijam o ar à parte alta do peito, elevando-o ao máximo.
A respiração alta, embora seja a que a maioria das pessoas utiliza diariamente, está associada a estados de stress e a uma reduzida capacidade pulmonar dado que só nos permite utilizar 10% desta.

Aliando estas três fases da respiração conseguimos utilizar 100% da capacidade pulmonar, aumentando significativamente a entrada de ar e de oxigénio no nosso organismo.
Ao expirar deve fazê-lo no sentido inverso, soltando o ar primeiro da parte alta dos pulmões, depois média e por fim baixa.





A respiração é uma função indispensável à nossa sobrevivência mas vai muito para além disso.

Uma respiração consciente na nossa vida e no dia a dia permite-nos oxigenar melhor o nosso corpo e consequentemente o cérebro e também gerir os estados emocionais, ao percebermos que a nossa respiração é alterada por estes e vice-versa. Desta forma conseguimos conscientemente modificar o nosso ritmo respiratório e superar alturas de maior agitação.


Lembrem-se de parar todos os dias para respirar com consciência.


Nota: se a respiração completa for ainda difícil de executar, foque-se apenas na respiração baixa.


Se quiserem saber mais sobre a respiração yogí e como ingressar nesta filosofia de vida que é o SwáSthya Yôga ,podem entrar em contacto através do email: geral@yoga5deoutubro.org



Thursday Challenge by Ana Moutinho


quarta-feira, 28 de abril de 2021

WEDNESDAY MAGAZINE - REABERTURA DA NOSSA ESCOLA!


O momento tão aguardado chegou!

Estimado Aluno,

É com grande alegria que comunicamos a reabertura da nossa Escola no dia 3 de Maio.
Para assegurar os preceitos recomendados pelas autoridades, implementámos algumas regras que constam do email enviado pela Direção da Escola.


📌Aos futuros novos alunos que aceitarem o desafio de se inscreverem:

apresentamos de seguida um horário especial que se adapta às tuas rotinas e necessidades, 7 dias por semana, com horários das 7H às 20H (online e/ou presencial), liderado pela presença de 12 profissionais de excelência, com Formação aprofundada em SwáSthya Yôga 👩‍🏫👨‍🏫


Para mais informações, clique aqui.



E... como parte efetiva da tua prática diária de Yôga, compromete-te a divulgar o nosso trabalho junto do 🌍

Aqui fica um cartaz para que o possas espalhar pelo teu universo!


Prometido?🤞 


terça-feira, 27 de abril de 2021

TUESDAY TUNES

DIA DE MANTRA E DE PRÁNA





No final do mês de março falámos um pouco sobre mantra e de que forma os seus efeitos se fazem sentir através da vibração e ressonância da vocalização de cada conjunto fonético que compõe.

Então, para relembrar, mantra pode-se traduzir como a vocalização de sons e ultra-sons.

Conforme nos diz o Tratado de Yôga, os mantras podem ser utilizados para promover a concentração e meditação, para serenar e energizar, para aumentar o fôlego e melhorar a dicção, para desenvolver os chakras, despertar a Kundaliní e para melhorar a saúde.

Quase todos os mantras podem ser acompanhados por palmas. Elas devem ser feitas a partir do prônam mudrá




Logo, as mãos não se movimentam como nas palmas comuns, ou seja, não se cruzam e as palmas das mãos tocam sempre inteiramente uma na outra replicando o prônam mudrá.

O objectivo deste movimento é friccionar todos os chakras secundários que existem nas mãos e dedos, 35 em cada mão, num total de 70 chakras só nessa parte.



💫Interessante não é?

O resultado desta fricção faz-se sentir quando cessamos de vocalizar o mantra acompanhado das palmas, e ao fazê-lo sentimos imediatamente que as mãos emitem uma grande intensidade de energia pránica. Elas aquecem e sentimos uma sensação de ligeiro formigueiro a irradiar pelas palmas das mãos.

"Prána é o nome genérico de qualquer forma de energia manifestada biológicamente... é uma síntese de energia de origem solar e que se encontra em toda a parte: no ar, na àgua, nos alimentos, nos organismos vivos." 
Mestre DeRose, Tratado de Yôga



Neste caso, é gerada energia térmica e eletricidade estática. Foi produzida pelo atrito das palmas.

Assim se percebe o quão poderoso é vocalizar mantras.
Tem muito que se lhe diga...!

Para aqueles que ainda estão a aprofundar os seus conhecimentos sobre esta filosofia prática de vida que é o SwáSthya Yôga, espero que tenham gostado aprender um pouco mais 😊

Para os meus queridos Colegas Amigos, Instrutores, Formadores e Professores um beijinho grande cheio de saudades de "mantricar" em conjunto nas aulas e nos nossos eventos! São sempre momentos fantásticos e de grande emoção.


🙋Quem tem um mantra favorito?

Escrevam nos comentários 👇


Beijinhos,

Carlota





segunda-feira, 26 de abril de 2021

Inspiring Mondays


História da Nuvem da Praia Grande

Era uma vez uma nuvem que vivia na Praia Grande. Andava lá bem por cima pelo céu a divagar, devagar… muito devagar, olhando o mundo lá em baixo. Via o mar, imenso e azul, crespo junto à praia com ondas brancas que formavam uma espuma saltitante.

Lá no céu, uma bela lua branca, quase transparente, animava a tarde de inverno fazendo contraste com o azul-celeste e com a serra que espreitava por detrás dela.

Com a sua cara redondinha sorria para a pequena nuvem que andava feliz e contente mirando tudo à sua volta, porque queria conhecer o mundo lá de baixo. Queria ver tudo e saber tudo!

Perguntou à lua:

- Dona Lua como é o mundo lá em baixo?

A lua não lhe respondeu, continuando a sorrir com a sua cara redondinha de lua quase cheia.

A pequena nuvem disse-lhe adeus e ao olhar para baixo para a praia, viu as pessoas a passear pela areia, as crianças a correr e a brincar com os cães…

Pessoas nas esplanadas, aproveitavam o sol daquela tarde de inverno e conversavam entre si, bebendo o seu café ou tomando um refresco.

Olhando mais além, a nuvem via os montes e vales que se estendiam para além da praia e o seu pequeno coração ficava cada vez mais feliz.

- Oh, tão grande que é o mundo! – sussurrava baixinho para si, enquanto sorria.

No seu caminho, empurrada pela brisa suave foi mais para dentro do mar, afastando-se da costa.

Lá longe, uma família de golfinhos fazia piruetas no ar, brincavam e conversavam entre si no seu jeito e linguagem próprias, que a pequena nuvem achou muito engraçada.

Continua...









Gostaste? Esta história continua na próxima segunda-feira. O que será que irá acontecer à pequena nuvem?

Podes contar esta história aos teus filhos e pergunta-lhes o que irá acontecer. Partilha comigo nos comentários o que eles disseram, porque eu vou gostar de saber :)

Conto escrito por @zeliadesousacs

sábado, 24 de abril de 2021

Share & Care - Saturdays

Olá a todos! Espero que estejam bem e preparados para mais um sábado Share & Care, hoje, dedicado ao Self Care.

Sabem o que é exatamente o Self Care? Este conceito surgiu aproximadamente há 40 anos e está relacionado com o autocuidado e com um estilo de vida saudável. Segundo afirma a psicóloga clínica Helen. L. Coons, é "a ação de alguém em torno do bem-estar físico, emocional, relacional, até profissional, educacional ou mesmo espiritual, que se reflete na forma como tomamos conta de nós próprios nos níveis mais fundamentais." 

Como podemos constatar, é um conceito fundamental que envolve a nossa consciência em relação ao cuidado que devemos ter connosco próprios. Contudo, o Self Care tem sido, em parte, "vítima" de alguns ideais que o associam ao egoísmo. Na minha opinião, o importante é que sintamos sempre o equilíbrio que deve existir entre tudo o que fazemos. Não vamos associar o Self Care nem ao narcisismo nem ao desleixo, mas sim encontrar o equilíbrio entre o cuidarmos de nós e dos outros. Como a mesma autora acima mencionada referiu, "quando tomamos conta de nós mesmos em todos os aspetos da nossa vida, temos mais energia e inspiração para cuidar dos outros, quer em casa, no trabalho, ou na nossa comunidade."

E é inspirada no conceito do Self Care que hoje te desafio a refletires sobre os cuidados que tens tido contigo e deixo-te algumas sugestões de atitudes positivas para este sábado.

Self Care Saturday: 
  • Acordar sem pressa, espreguiçar e alongar bem, sorrir e sentir gratidão pelo novo dia;
  • Cuidar da higiene pessoal;
  • Vestir algo confortável e bonito;
  • Fazer a aula de Swásthya Yôga de Sábado;
  • Fazer uma caminhada no meio da Natureza - sentir o sol a envolver o rosto ou, em caso de chuva, fechar os olhos e inspirar profundamente sentindo o cheiro a terra molhada;
  • Ler um bom livro;
  • Ver uma série;
  • Aromatizar a casa com uma vareta de incenso káli-danda;
  • Desfrutar com consciência de cada momento e atividade do dia: desde as mais simples às mais complexas ou demoradas;
  • Viver com alegria e entrega sinceras.
Estas são apenas algumas das muitas coisas que podes fazer por ti e, inevitavelmente, pelos que te rodeiam. Lembra-te que ao cuidares de ti estás também a cuidar dos outros. 




Espero que tenhas gostado destas dicas e que partilhes connosco, nos comentários, que atitudes de self care já costumas ter ou estás a pensar adotar. Se ainda não és nosso aluno, sugiro que comeces por trazer o Yôga para a tua vida. Lembra-te, fazemos Escola desde 2002. (geral@yoga5deoutubro.org)

Bom fim-de-semana cheio de Self Care,

Bárbara (basi.yoga).

sexta-feira, 23 de abril de 2021

BRIGHT FRIDAYS

 Alegria Sincera


Na passada sexta-feira a instrutora Marta Campos proporcionou a todos os presentes mais um brilhante tema, a alegria sincera.

Alegria sincera é uma das 8 características principais do SwáSthya Yôga, e é também 1 dos niyamas do código de ética de Patáñjali, em sânscrito, santôsha (contentamento).

Alegria, por definição, é um sentimento de contentamento, de júbilo, satisfação, exultação. Todos sabemos o que é alegria. Mas não é assim tão fácil encontrarmos dentro de nós as palavras certas para explicar.

No final da bright-friday passada, após absorver as intervenções profundas de todos os presentes, percebi, por fim, que alegria sincera é amor à vida, e é essa alegria que dá sentido a tudo o que fazemos e somos, e que existe sempre em nós, faz parte de nós, mesmo quando estamos tristes. 

O que é para vós a alegria sincera e qual a importância desse sentimento no praticante de yôga? Porque é que o Mestre DeRose terá considerado a alegria sincera como uma das oito características principais do SwáSthya Yôga?

Partilhem abaixo nos comentários! :)

Hoje, às 18h30, teremos o professor Hugo de Sousa "desmistificando o Yôga". Lá estarei, e espero encontrar-vos também, nesta que será com certeza mais uma brilhante sexta-feira de aprendizagem e partilha.




"Pure Joy" pintura de Diana Scherpenisse



Alegria

De passadas tristezas, desenganos
amarguras colhidas em trinta anos,
de velhas ilusões,
de pequenas traições
que achei no meu caminho...,
de cada injusto mal, de cada espinho
que me deixou no peito a nódoa escura
duma nova amargura...


De cada crueldade
que pôs de luto a minha mocidade...


De cada injusta pena
que um dia envenenou e ainda envenena
a minha alma que foi tranquila e forte...


De cada morte
que anda a viver comigo, a minha vida,
de cada cicatriz,
eu fiz
nem tristeza, nem dor, nem nostalgia
mas heróica alegria.


Alegria sem causa, alegria animal
que nenhum mal
pode vencer.


Doido prazer
de respirar!


Volúpia de encontrar
a terra honesta sob os pés descalços.


Prazer de abandonar os gestos falsos,
prazer de regressar,
de respirar
honestamente e sem caprichos,
como as ervas e os bichos.


Alegria voluptuosa de trincar
frutos e de cheirar rosas.


Alegria brutal e primitiva
de estar viva,
feliz ou infeliz
mas bem presa à raíz.


Volúpia de sentir na minha mão,
a côdea do meu pão.


Volúpia de sentir-me ágil e forte
e de saber enfim que só a morte
é triste e sem remédio.
Prazer de renegar e de destruir o tédio,


Esse estranho cilício,
e de entregar-me à vida como a um vício.


Alegria!
Alegria!
Volúpia de sentir-me em cada dia
mais cansada, mais triste, mais dorida
mas cada vez mais agarrada à Vida!

Fernanda de Castro, in "D'Aquém e D'Além Alma"

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Thursday Challenge Encadeado

Bom dia!

Bem-vindos a mais um Thursday Challenge!

Antes de mais, têm feito os nossos desafios? Espero que sim! Pois vão precisar de executar um deles…

Deixem-me contar-vos como vai ser, mas antes disso vou contar como foi:

“Certa vez, um famoso bailarino improvisou alguns movimentos instintivos, porém sofisticados graças ao seu virtuosismo e, por isso mesmo, lindíssimos. Essa linguagem corporal não era propriamente um ballet, mas, inegavelmente, havia sido inspirada na dança.

A arrebatadora beleza da técnica emocionava a quantos assistiam à sua expressividade e as pessoas pediam que o bailarino lhes ensinasse sua arte. Ele assim fez. No início, o método não tinha nome. Era algo espontâneo, que vinha de dentro, e só encontrava eco no coração daqueles que também haviam nascido com o galardão de uma sensibilidade mais apurada.

Os anos foram-se passando e o grande bailarino conseguiu transmitir boa parte do seu conhecimento. Até que um dia, muito tempo depois, o Mestre passou para os planos invisíveis. Sua arte, no entanto, não morreu.”

Este excerto lindíssimo, extraído do Tratado de Yôga (p.45) do Mestre DeRose sistematizador do nosso SwáSthya Yôga, descreve, em parte, o que é o nosso Yôga: uma arte interior que transborda para o exterior através de movimentos graciosos e encadeados realizados e transmitidos por pessoas únicas que partilham esta paixão, unidas por uma alegria e emoção sem igual.

Dos movimentos inigualáveis deste bailarino, Shiva, o criador mitológico do Yôga, e das passagens encadeadas entre uma técnica e a seguinte, nasceram as sequências encadeadas ou coreografias, uma das características mais importantes e distintivas do nosso Yôga!

E é nelas e no Rei dos Bailarinos que se inspira o nosso desafio desta semana: realizarmos uma pequena coreografia apenas com os ásanas (ásana=posição física e psicofísica) da família Natarajásana (já sabem qual foi o desafio anterior a que me estava a referir? 😄😄).

Os ásanas que proponho para executarmos esta sequência encadeada são os seguintes:


Depois, continuamos, compensando para o outro lado, seguindo a Regra geral de compensação (movimentos realizados para um lado, são sempre feitos para o outro!) e com muito Bháva, sentimento, emoção e entrega!

As coreografias, para além de toda a elegância e beleza, são também acompanhadas de música! No Spotify da 5 podem encontrar as várias playlists inspiradoras que a bloguer Carlota Lourido tem compilado para todos nós!

Agora, é praticar, praticar e sentir!

Nós adoramos coreografias e vocês?

Conheciam? Já tinham experimentado fazer alguma?

Contem-nos como se sentiram!

Até breve!


Thursday Challenge by Ana Moutinho

quarta-feira, 21 de abril de 2021

WEDNESDAY MAGAZINE - Quando o olhar da Mestre é tântrico... contempla-a! E sente-te... neste Curso de sentir!

Homem e Mulher 👩👨🏾  
Relacionamentos, vivências... 🧠💖
Desconstrução de mitos, conceitos, preconceitos, "frases feitas" e enraizadas na nossa sociedade, através de uma conversa saudável e de partilha, para a expansão da nossa consciência e auto-conhecimento.

Não percas esta viagem enriquecedora❗


Com a sabedoria, e nas palavras da nossa Mestre:

Shiva sem Shaktí é shava.

Este Curso é mais do que um curso, é uma viagem de memórias, de sentires e de pressentires… de conhecimento profundo sobre nós.
Iremos conversar sobre a Mulher e sobre o Homem! Como podemos viver, conviver e aprender, uns com os outros, neste mundo conturbado, confuso e dorido. Mas, ao mesmo tempo, um mundo onde a Luz do Saber começa a ofuscar a ilusão do Crer.


Este mergulho é direcionado a todos aqueles que pretendem viver uma vida mais plena e consciente dos valores emergentes no séc. XXI. É para aqueles que querem aprender com o passado ancestral, construir o templo do presente e projetar o futuro vind’ouro.

Se te enquadras neste pensar e sentir, este Curso é para TI 




💡 Um "cheirinho curta-metragem" de conceitos introdutórios para reflectir... 

Good to know:

📌Tantra é uma filosofia comportamental (com características matriarcais, sensoriais e não repressoras) originária do período dravídico.

📌 O que mais caracterizava estes povos antigos que habitaram a Índia, é a relevância da mulher no contexto social. As divindades femininas do hinduísmo, as shaktís, simplesmente representam a forma mitológica e simbólica daquela sociedade matriarcal primitiva.

📌 A palavra Shaktí significa energia ou força 💥 

📌A base filosófica das escolas tântricas é o conceito de Shaktí e Shiva. Shaktí e Shiva representam os princípios feminino e masculino, energias de polaridade negativa e positiva, respectivamente. Shaktí simboliza o poder dinâmico e Shiva, o poder estático. São os dois pólos opostos que mantêm a coesão universal, sem os quais não haveria harmonia no cosmos.

📌 Sem Shaktí, Shiva não teria como agir, falar, pensar, ver ou sentir. Sem Shaktí haveria apenas um cadáver (shava), algo sem vida. Sem ela, a Natureza não teria forma; sem ele, a Natureza não teria como manifestar-se. 

Texto elaborado com base no: "Tantra: A Estrutura Comportamental do Yôga Pré-clássico", Mestre Sérgio Santos


Escolhi a imagem abaixo da autoria de um dos meus favoritos ilustradores, visionários e ilusionistas, para vos mostrar aquilo que intuo deste curso que será certamente maravilhoso! 

Para te deliciares com mais informações deste artista, e em especial sobre o significado desta ilustração, clique aqui


Bond of Union, by M. C. Escher, 1956
















👉 Numa viagem conjunta e individual de intraunática, como sentes ou vivencias estes conceitos nos dias de hoje?


👇 As partilhas nos comentários serão muito bem-vindas! E no curso também! Permite libertar-te, ser tântrico, e inscreve-te já!

Até à próxima quarta!

Yours, Shaktí
Cláudia


terça-feira, 20 de abril de 2021

TUESDAY TUNES

DIA DE SONS, CORES E MÚSICA




Hoje escrevo-vos sobre Samsara, um documentário de 2011 realizado por Ron Fricke. Foi filmado durante 5 anos em 25 países e 5 continentes.


Considerado documentário é também, por ser dotado de um estilo experimental devido à forma como foi filmado e à banda sonora incrível que o acompanha, como que "uma meditação guiada não-verbal".

A proposta desta terça feira é partilhar convosco este registo que estimula os sentidos numa viagem ao mundo moderno onde os elementos naturais e a sua beleza se destacam na mesma medida que o sofrimento existente no nosso mundo também o faz. Ele deixa-nos a pensar.

O filme é todo ele imagens e sons da natureza, sons humanos e mundanos e coreografias de fotografias cheias de cor.

Acredito que alguns de vocês já tenham visto este filme... 

🎬Ainda se lembram? Qual é a memória que guardam dele?




Arábia Saudita, Angola, Brasil, China, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Etiópia, França, Filipinas, Gana, Hong Kong, Índia, Indonésia, Israel/Palestina, Itália, Japão, Jordânia, Mali, Mianmar, Namíbia, Tailândia e Turquia: Alguns dos locais em que foi filmado.


Para quem não viu, aqui fica o trailer de Samsara:


E se aguçou o interesse, o filme completo está disponível online, basta clicar na imagem👇:





Samsara pode ser descrito como o fluxo contínuo, a repetição do ciclo de nascimento, vida, morte e reencarnação experimentado pelos seres sencientes, muito presente no Hinduísmo, Budismos e no Jainismo.

No âmbito dos Vedas existe também a Roda do Samsara, ciclo existencial interminável, da qual se diz ser possível a libertação através do conhecimento.

O filme de uma forma não-verbal apresenta-nos uma sucessão de acontecimentos narrada por imagens e que remetem para este conceito de Samsara

"Samsara contemplates birth, death and re-birth, focusing particularly on the impermanence not only of human existence but also the world we inhabit." 
Mark Magidson, Producer and Editor of Samsara.

 

Gostei muito de ver este documentário e da forma diferenciadora com que apresenta estas questões. Fiquei ainda com mais vontade de viajar e conhecer mais sobre o mundo.

Parte da banda sonora incrível está, claro, no Spotify da 5:




Sigam e guardem na vossa lista. Hoje já foi minha companheira de prática, quem sabe se não será para vocês também!

Espero que tenham gostado e que vejam o filme, vale a pena.
 
Contem-me tudo nos comentários 👇

Até terça,
Carlota



segunda-feira, 19 de abril de 2021

Inspiring Mondays

 A Lição da Borboleta

Uma pessoa, ao passear no parque, encontrou um casulo de uma borboleta. Como tinha curiosidade para ver como a borboleta se desenvolveria, levou o casulo para casa.

Certo dia, observando o casulo, notou que aparecera um pequeno buraco numa das extremidades. Sentou-se e ficou a observar a pequena borboleta, que fazia muita, muita força, tentando atravessar o pequeno buraquinho.

Então, depois de algum tempo, aquele bichinho cessou a sua luta para sair, demonstrando que aquele ponto era o máximo onde ele conseguiria ir. Vendo a dificuldade da pobre criatura, a pessoa que a tinha recolhido, resolveu ajudá-la. Pegou uma tesoura e, com todo cuidado, cortou parte do casulo que faltava para que todo o corpo da borboleta saísse e libertou-a.

A borboleta, recebendo esta ajuda extra, saiu facilmente do restante do casulo. A pessoa notou que o corpo da borboleta estava inchado, muito pequeno e suas asas trémulas. Continuou a observar a borboleta, pois esperava que a qualquer momento as asas ficassem grandes, se expandissem para suportar o peso do corpo e com tempo o mesmo desincharia. 

O que esperava não aconteceu. Ao invés disso, a borboleta ficou mutilada para o resto da sua existência e nunca voou.

O que aquela pessoa, na sua inocência e cuidado não entendeu, foi que o processo exaustivo e agonizante de sair do casulo, era necessário para a borboleta evoluir. Passar por aquele buraquinho foi a maneira que a Natureza construiu para que, através dos movimentos, a borboleta exercitasse ao máximo a circulação de fluidos pelo seu corpo ainda fraco e imaturo, ficando pronta para voar e alcançar a liberdade fora do casulo.



Moral da história:

A ti que és aluno na nossa Escola, dá tempo ao tempo... Não te apresses, porque a Natureza não dá saltos.

Utiliza a nossa Regra de Segurança, esforçar sem forçar.

Respeita o teu ritmo, mas não pares. Às vezes, tal como no caso da borboleta, parece que nada está a acontecer. 

No entanto, internamente, estamos a passar por profundas transformações.
Muitas vezes, são os outros que nos dizem que estamos diferentes, mais bonitas e brilhantes, até mesmo com um ar mais jovem... 

Hoje a minha inspiração é dedicada a todos os alunos da nossa Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro.

Queres fazer parte dela? É muito fácil!

Envia-nos um email para

Uma excelente e inspirada semana para todos nós 💙💚💛💜💗

@zeliadesousacs


 

domingo, 18 de abril de 2021

YAM SUNDAYS

 Favas à moda do meu pai


Comer tem sido para nós, humanos, muito mais do que uma actividade para nutrir o corpo. Comer é um ritual.
Quando semeamos a terra, já iniciamos a refeição. Quando regamos e esperamos por ver a semente germinar, já imaginamos o sabor e os risos que se juntarão à mesa. Quando acompanhamos o amadurecer da planta, do fruto, da baga, da semente, cresce-nos um contentamento visceral que chega ao auge na colheita. 

Tradicionalmente, as colheitas são acompanhadas de cantares, de convívio, de alegria, de muito trabalho, mas um trabalho gratificante, especialmente se aquilo que colhermos for destinado à nossa refeição ou à partilha. Oferecer vegetais, frutas, sementes, da nossa própria horta para que outras pessoas os saboreiem é ainda mais gratificante do que comê-los nós mesmos. É uma oferenda do contentamento de ver crescer e uma partilha do momento do ritual da refeição.

Toda a preparação da refeição é um pújá, é retribuição, é gratidão à terra que fez crescer, ao sol que adocicou, às nossas mãos que colheram, aos insectos, aos ventos, às chuvas. É um pújá também à familia, aos amigos, a quem comer o cozinhado, é o nosso amor, é a alquimia dos sabores, dos cheiros, uma experiência sensorial, tudo isso é oferecido de coração. A nossa energia, e a energia da Terra, irão nutrir o corpo de outra pessoa, dando-lhe mais saúde, dando-lhe felicidade.

Quando uma pessoa come só, a comida tem menos sabor do que se comer com o coração cheio. E nesta altura, em que vivemos todos afastados uns dos outros, por várias razões, encontrar uma forma de recuperar o ritual, nutre ainda mais do que comer realmente o alimento.

Eu moro longe da minha família, e a minha família mora longe de si mesma, cada um em cada sítio. Longe. 

Hoje trago-vos uma receita tradicional da minha cidade, Lagos, no Algarve, e as favas usadas nesta receita (na fotografia) foram cultivadas no quintal da casa onde cresci, pelo meu irmão, e cozinhadas pelo meu pai, na Alemanha, que tirou fotografias e me enviou. Assim, tão longe uns dos outros, participámos numa refeição que apenas um comeu, mas que todos sentiram o sabor.

A receita foi "veganizada" pelo meu pai, a partir da receita do livro Cozinha Tradicional Portuguesa, de Maria de Lurdes Modesto.




Os ingredientes:

- Favas tenras e frescas.

- Azeite

- 2 dentes de alho

- 1 chouriço de soja

- cebola picada

- ramo de coentros

- sal, pimenta, cominhos q.b.

- cerveja ou vinho


O procedimento: 

1 - Fazer um refogado com azeite, alho com casca e chouriço de soja.

2 - Retirar o chouriço do refogado e adicionar a cebola picada.

3 - Temperar com sal, pimenta e cominhos.

4 - Juntar um pouco de cerveja (ou vinho). 

5 - Juntar coentros e deixar mais um pouco.

6 - Juntar as favas e mais coentros.

7 - Deixar cozinhar até as favas estarem macias (mais ou menos 30 minutos).


Acompanhar com arroz branco e salada de alface. 

Espero que se juntem a esta mesa, para comermos juntos. Bom apetite! 








sábado, 17 de abril de 2021

Share & Care Saturdays

Olá a todos! Preparados para mais um sábado de partilhas?

Hoje vamos novamente fazer uma viagem, desta vez até à região Oeste do nosso país. Vamos até ao Baleal. 

A ideia de viajarmos até ao Baleal surgiu a partir de fotografias que a nossa querida aluna Graduada, e também bloguer, Cláudia Florêncio Novais, nos enviou aquando da sua estadia nesta zona.




O Baleal é uma pequena península que se situa na zona Norte de Peniche, na região Oeste. 

Sabes de onde vem a origem do seu nome? Baleal! No passado eram pescadas muitas baleias e atuns nesta zona, daí ter ficado batizada com o nome de Baleal. Já sabias esta curiosidade?

Pois é, o nosso país está cheio de sítios incríveis que podes visitar e todos eles com uma grande riqueza histórica, não fossemos nós um país com mais de 800 anos de existência. 

O Baleal é ainda conhecido pelas suas praias de areia fina e branca, pelo enorme potencial ao nível dos desportos náuticos, mas também pelo seu clima por vezes mais fresco. Uma excelente zona para passear, respirar ar puro e contemplar toda a Natureza envolvente.



Ficaram com vontade de conhecer ou de voltar ao Baleal?

Quais são os vossos sítios preferidos e que sugestões no dão?

Continuação de um excelente fim-de-semana e boas viagens.

Bárbara Ribeiro (basi.yoga)

sexta-feira, 16 de abril de 2021

BRIGHT FRIDAYS

 O código de Ética do Yôgin - os 5 Niyamas


A aluna graduada Cláudia Florêncio proporcionou-nos, com muito amor, uma sexta-feira extraordinária no dia 9 de Abril. Com a sua comunicação naturalmente poética conduziu-nos através dos 5 niyamas, tocando o coração de todos os presentes, convidando a uma partilha genuína das vivências de cada um. Foi sem dúvida um momento de profunda aprendizagem.


Como vimos na semana passada, os yamas conduzem o yôgin na reflexão sobre a sua existência no mundo numa perspectiva direccionada para o exterior, indicando preceitos importantes para uma melhor relação com os outros (e com o mundo como um todo), partindo de dentro para fora.

Os niyamas são prescrições éticas que direccionam o yôgin para o seu próprio interior, pois só com auto-estudo podemos perceber quem somos e como podemos conviver connosco próprios. É de mão dada com o nosso purusha, o nosso self, que encontramos a união com o Universo. 


imagem de: https://www.sootra.yoga/yoga-page/yamas-amp-niyamas


Os 5 niyamas constinuem o segundo passo do yôga de Patañjali e são eles:


1 - Sauchan é limpeza, purificação, não só externa mas também interna. Esta purificação interna é feita através da prática de kriyás, cuidado alimentar, eliminação de substâncias intoxicantes, gestão emocional e meditação.


2 - Santosha é contentamento, é cultivar a sensação de satisfação com a vida, com o momento presente, com o nosso percurso e tudo o que este nos traz, e também contentamento para com os outros, para com os seus sucessos e conquistas.

3 - Tapas é auto-superação, é humildade e disciplina, é motivação para ultrapassar obstáculos do caminho a que nos propomos. Para a auto-superação é importante vencer barreiras internas, aceitar de coração aberto e com lealdade a mão do Mestre e as conquistas dos colegas.

4 - Swádhyáya é o auto-estudo, o debruçar sobre nós mesmos para uma observação consciente, auto-conhecimento. Procuramos perceber-nos para assim podermos comunicar de forma eficaz connosco próprios, para sermos também compassivos com as nossas diferentes dimensões. As pessoas que nos acompanham na nossa vida são de enorme importância para nos mostrar a diferença entre quem pensamos ser e quem realmente somos.

5- Ishwara Pranidhana é a auto-entrega. É a entrega ao absoluto, entrega à verdade, ao nosso serviço e ao serviço dos outros. É a entrega ao fluir da vida e deixar que o ego se transforme num diamante.

https://www.yogi.press/home/2017/9/12/the-yamas-and-niyamas


Hoje vamos ser felizes, outra vez, cada vez mais (se é possível!), com a nossa querida instrutora Marta Campos, que com o seu sorriso e alegria contagiante nos vai trazer a sexta-feira brilhante sobre isso mesmo: Alegria Sincera. Espero ver-vos lá. :)



Não posso deixar também de agradecer à nossa querida Mestre Zélia, ao Zé Paulo, e a todos os instrutores e alunos que nos têm trazido (e aos que ainda nos irão trazer) estas sextas-feiras brilhantes, pois têm sido momentos de enorme aprendizagem, partilha, companheirismo, amizade, amor e felicidade. 
Sinto-me também muito grata por ter a oportunidade de escrever estes breves resumos que me permitem dedicar-me de coração aos temas, e adorar cada um deles. Muito obrigada. <3
Agradeço também muito aos leitores, que dão sentido a tudo isto.


O que vos dizem os niyamas? Gostaram da bright friday da semana passada tanto como eu? Já estão ansiosos por sorrir com a instrutora Marta Campos logo à tarde? Deixem os vossos comentários. :) 


quinta-feira, 15 de abril de 2021

Thursday Challenge com Contentamento

Olá olá!

Bem-vindos a mais um Thursday Challenge!

Esta semana, à semelhança do desafio da semana passada, temos um challenge inspirado na Bright Friday! Desta vez foi apresentada pela nossa Graduada Cláudia Florêncio que nos apresentou de uma forma inspiradora e sentida os NYAMAS - prescrições de ordem ética que têm por base aquilo que devemos adotar, dando continuidade à temática dos YAMAS

No seu conjunto, as 10 normas de ética, constituem uma base fundamental de comportamentos para que possamos progredir e evoluir como seres humanos.

Nesse sentido, os Nyamas orientam-nos a sermos observadores de nós mesmos, o que por si só é já um grande desafio.

Esta semana, a proposta é concentrarmo-nos no Santôcha, no contentamento☀️

No contentamento interior, connosco e com o nosso presente, com o aqui e agora.

Encontrarmos e retirarmos contentamento de todas as situações que nos forem surgindo ao longo dos dias, aceitando também o descontentamento, que muitas vezes está lado a lado com o contentamento, e libertá-lo e acima de tudo apreciar com uma alegria sincera o momento presente, o caminho que estamos a percorrer.


Não sei quanto a vocês (e quero saber!), mas para mim constitui uma verdadeira auto-superação diária.

Contem-nos como vivenciam o Santôcha no dia-dia e o que têm feito que vos ajuda a evoluir!!


Tenham uma excelente semana!

Thursday Challenge by Ana Moutinho