BLOG DE PARTILHA FILOSÓFICA DOS PROFESSORES E ALUNOS DA ESCOLA SWÁSTHYA YÔGA 5 DE OUTUBRO
sábado, 31 de julho de 2021
Share & Care - Uma escapadinha até ao Douro
segunda-feira, 26 de julho de 2021
Tuesday Tunes - Curiosidades sobre Mantra
Dia de saber mais sobre Mantra
quinta-feira, 22 de julho de 2021
Thursday Challenge- TAPAS
Bom dia!
Bem vindos a mais um desafio Swásthya!
Esta semana a proposta é um desafio cheio de TAPAS.
TAPAS é um Niyama, uma das 5 prescrições éticas segundo o Yôga de Pátañjali.
Os Niyamas referem-se ao que devemos fazer, a comportamentos e atitudes que estruturam a vida do praticante e como se relacionar consigo mesmo.
Tapas é auto-superação.
É um observar contínuo do esforço sobre si mesmo. E este, consiste numa atenção constante para evoluir a cada dia aplicando-se a todas as circunstâncias.
É também humildade e disciplina, é motivação para ultrapassar obstáculos do caminho a que nos propomos.
É manter-se leal e fiel ao Mestre e ao yôga que praticamos.
Devemos, no entanto, ter sempre em consideração o Preceito moderador: "A observância de tapas não deve induzir ao fanatismo nem à repressão e, muito menos, a qualquer ipo de mortificação"
Na nossa escola, estivemos novamente em época de exames, altura de grande superação para todos nós que culmina nesse momento, mas que é o resultado de um trabalho de auto-superação realizado ao longo de alguns meses.
É para este espírito de auto-superação que vos desafio esta semana, a darem sempre um pouco mais e um pouco melhor de vocês em tudo aquilo que fazem, até mesmo naquilo que pensam. Pensando melhor, fazemos melhor.
O desafio está lançado!!
Preparados para se auto-superarem?
Se quiserem saber mais e como ingressar nesta filosofia de vida que é o SwáSthya Yôga, podem entrar em contacto através do email: geral@yoga5deoutubro.org
terça-feira, 13 de julho de 2021
Tuesday Tunes - Mantra Shivaísta
DIA DE MANTRA
O mantra do mês de julho é dedicado a Shiva, o criador mitológico do Yôga.
Acredita-se que foi um indivíduo que viveu há mais de cinco mil anos na civilização do Vale do Indo, na Índia.
ÔM namô, namah Shivaya,
namô, namah Shivaya
segunda-feira, 12 de julho de 2021
Inspiring Mondays - Família
FAMÍLIA
Hoje quero falar-vos de família e do que ela representa para o indivíduo, para o coletivo e para a espécie.
No mundo animal vemos uma grande diversidade de modos reprodutivos e nalgumas espécies existe um senso de família com uma inteligência emocional e sentido de proteção das suas crias, enquanto que noutras nada disso existe.
Nos Seres Humanos a família é a base onde se fundam os alicerces para que a criança cresça saudável, feliz e onde os adultos vivenciam o seu relacionamento como casal e como progenitores.
O problema é que a maior parte das famílias são disfuncionais, doentes e os relacionamentos entre os seus membros são, muitas vezes, agressivos e isentos de compreensão e amor.
Estes relacionamentos espelham-se na sociedade e, por isso, vivemos numa sociedade doente e cheia de traumas. Numa publicação anterior já conversámos sobre traumas geracionais, portanto, não me vou alongar neste tema.
A chave para uma família feliz e equilibrada é todos terem o sentimento de Pertença. Todos nós precisamos de sentir que pertencemos a um grupo ou egrégora. Dentro desse grupo, além do pertencer, todos têm de saber muito bem qual o lugar que ocupam nessa árvore genealógica. Só assim o sistema familiar pode funcionar num círculo virtuoso em que cada membro alimenta o grupo e vice-versa.
O pai é o pai, a mãe é a mãe, os filhos são os filhos, os tios são os tios, etc. etc.
Hoje quero contar-vos uma história que escrevi há algum tempo e que retrata muito bem o tema de hoje. Espero que gostem :) Chamei-lhe:
Uma História de Amor
"Era uma vez um albatroz e a sua companheira albatroza. Conheceram-se ainda jovens e apaixonaram-se um pelo outro.
Todos os anos e, durante muitos anos, encontravam-se numa ilhota tipo penhasco que se erguia abruptamente no meio de um enorme oceano.
Cada um deles, percorria milhares de quilómetros para o encontro anual de albatrozes, satisfazendo assim o apelo da Mãe Natureza da nidificação.
Faziam o ninho sempre no mesmo sítio e todos os anos tinham uma e apenas uma cria que era criada com todo o desvelo e carinho. Depois dela estar autónoma cada um partia à descoberta do mundo, não sem antes prometerem um ao outro que se encontrariam no ano seguinte no lugar do costume.
Um dia no início da Primavera, rondavam eles a linda idade de 30 anos, encontraram-se mais uma vez naquele rochedo a que se chamavam ninho. A alegria de se reverem estava bem espelhada nos seus toques de cabeça, carícias e pios agudos. Com muito carinho o macho fecundou a fêmea e passadas algumas semanas nasceu um lindo bebé albatroz de plumagem fofa como o algodão.
Lindo e esfomeado! O oceano não era muito abundante em peixe, por isso, os pais tinham de percorrer muitos e muitos quilómetros para trazer alimento à cria que ia crescendo forte e feliz...
Passados 6 meses e depois de muitas lições dadas pelos pais o pequeno saiu do ninho de vez e começou a voar!
Este era o mais forte e bonito de todos os bebés que eles tinham criado. Viram-no a voar fazendo alguns círculos à sua frente, sobre o mar, agitando as asas como que a mostrar as suas habilidades aos pais e num último voo, num aceno de despedida, afastou-se voando para longe preparado para fazer o que a Natureza esperava dele: voar, viver, aprender, reproduzir-se, voar, viver, aprender e, um dia, morrer.
Os pais albatrozes olharam um para o outro numa profunda cumplicidade, trocaram algumas carícias, abriram as asas e voaram juntos em direção ao pôr-do-sol..."
Esta é uma história simples e simples deviam ser os nossos relacionamentos familiares.
Há muita dor, muito trauma e muita violência, mas estou convicta de que muitos e muitos de nós já estão a trabalhar nestas curas, através da tomada de consciência de que existem estes problemas e, depois, mudando padrões emocionais, mentais e comportamentais.
Na nossa Escola procuramos implementar todas estas reeducações para que a Nova Humanidade possa emergir de famílias saudáveis, conscientes e felizes.
Hoje a minha filha Sofia completa 38 anos e é um orgulho para mim e para a nossa família. É a ela que eu dedico esta história e esta publicação.
Parabéns minha albatroza que voas tão bem :)
geral@yoga5deoutubro.org
@zeliadesousacs
sábado, 10 de julho de 2021
Share & Care - Breath
Olá a todos! Esperamos que estejam bem e preparados para a nossa partilha de hoje.
Esta semana, no desafio lançado no nosso blogue, sugerimos que
se focassem nas técnicas de reeducação respiratória. De facto, a respiração
assume um papel vital na nossa vida, mas temos tendência a desvalorizá-la de
tão automatizada que está.
Por ser este um tema de tão grande importância, voltamos a
falar-vos dele na nossa partilha de hoje. Uma boa leitura para o fim-de-semana,
não sabe o bem que lhe fazia!
Há uns tempos o nosso querido Mestre DeRose, aconselhou a
leitura do livro “Respira”, “Breath” no seu nome original, do autor James
Nestor. Neste livro, podemos despertar para uma respiração consciente aumentando
o nosso bem-estar e saúde. O autor baseou-se em estudos recentes realizados nas
áreas da bioquímica, da pneumologia e da fisiologia. É a nossa sugestão para um
fim-de-semana de leitura e para que comecem a vossa autotransformação através
dos pequenos/ grandes gestos do dia-a-dia.
Como o próprio autor sugere “Respire fundo – leia com atenção
– e transforme a sua vida!”
Bom fim-de-semana,
Se quiser saber mais sobre respiração entre em contacto connosco
Bárbara (@basi.yoga)
quinta-feira, 8 de julho de 2021
Thursday Challenge Reeducação respiratória
Olá!
Já tinham saudades de um novo desafio? Aposto que sim, por isso vamos lá!
E começamos a respirar! Sim, leram bem, a respirar. Já falámos sobre a respiração noutras ocasiões, hoje vamos aprofundar um bocadinho.
Parem uns segundos para perceberem que estão a respirar. No dia a dia nem nos apercebemos desta nossa função vital pois é automática, mas pode ser controlada, reeducada e melhorada!
Já perceberam a vossa respiração? Então foquem-se no movimento do vosso corpo ao respirarem, que partes se movem? O peito? O abdómen?
Depois de perceberem isso, ao inspirar levem o ar somente para a parte baixa dos pulmões expandindo o abdómen. Então o ar entra e o abdómen expande, o ar sai e o abdómen contrai naturalmente. Continuem, lenta e profundamente apreciando e percebendo cada fase da respiração e o movimento do corpo.
E porque começar por levar o ar para a parte baixa dos pulmões quando a maioria das pessoas respira elevando o "peito", que é a parte alta destes?
Porque a respiração abdominal constitui 60% da nossa capacidade pulmonar e a alta apenas 10% sendo por si só uma respiração superficial . Desta forma, ao fazermos a reeducação respiratória vai resultar numa melhor e maior oxigenação de todas as celulas do nosso corpo.
Respirar pela parte alta do peito, está também associado a estados de nervosismo, angústia e stresse em demasia, fazendo-nos respirar de forma mais ofegante pois não estamos a suprir o nosso corpo com o oxigénio necessário para enfrentar esse estado emocional.
Respirando pela parte baixa dos pulmões permite-nos não só fornecer mais oxigénio ao organismo mas também reduzir essa estados negativos, acalmando-nos uma vez que desencadeia estados de serenidade e realização pessoal. Esta é também a respiração que adotamos, sem saber, quando estamos a dormir ou a descansar. Devemos de forma consciente usá-la no nosso dia a dia para aumentarmos a nossa capacidade pulmunar.
Para vos ajudar a perceber o movimento do abdómen, podem colocar as mãos na barriga uma em frente à outra com os dedos medios a tocarem-se para sentirem que estes se unem e afastam com a respiração.
Podem ficar sentados ou em pé com as costas direitas ou então deitados.
Respirem e aproveitem este momento de auto-conhecimento.
E já sabem: contem-nos como se sentiram!
É bom respirar não é?
domingo, 4 de julho de 2021
YAM SUNDAYS
Gaspacho à alentejana
O Verão pede um gaspacho. Existem muitas maneiras de fazer gaspacho e é um prato típico em Portugal, sul de Espanha e outros países da América central e México. O gaspacho à espanhola (ou à andaluza) é triturado, num creme frio, e o gaspacho português apresenta-se com os legumes cortados em pequenos cubinhos. No Algarve não se usa batata cozida, mas no Alentejo sim.Este é um prato muito fácil, rápido, barato e saboroso de confeccionar, ideal para dias quentes. Por estas razões era um prato consumido por essencialmente por camponeses. Originalmente o gaspacho seria um prato árabe, sem tomate, consistindo em sopas frias de pão, alho e vinagre. E só alguns séculos depois da chegada do tomate à Europa é que este foi incorporado neste prato, tornando-se o ingrediente principal.
A experiência torna-se ainda melhor se puder colher os tomates e pepinos (ou até os alhos e as batatas) da sua própria horta. :)
Ingredientes (para 3 ou 4 pessoas)
- 3 dentes de alho (a gosto)
- 6 batatas médias cozidas e arrefecidas
- 4 tomates grandes maduros e doces
- 2 pepinos sem casca
- 1 pimento vermelho
- orégãos a gosto
- sal a gosto
- gelo e/ou água bem fria a gosto
- sobras de pão seco ou pão torrado
- azeite
- vinagre a gosto
- Esmagar com um garfo os dentes de alho contra o fundo de uma taça grande. Também há quem use um almofariz.
- Cortar os tomates, pimento e pepinos em cubos bem pequenos.
- Colocar a batata no fundo da taça, os tomates e os pepinos cortados, os temperos todos e juntar água fria e gelo.
- Misturar durante alguns minutos e deixar repousar outros tantos.