Hoje é Dia Internacional da Mulher!
😉 Na realidade são todos os dias...
☕ É das minhas melhores companhias para tomar um chá no final
das aulas, uma mulher encantadora na abordagem, que não se vê sem o Yôga na sua
rotina.
BLOG DE PARTILHA FILOSÓFICA DOS PROFESSORES E ALUNOS DA ESCOLA SWÁSTHYA YÔGA 5 DE OUTUBRO
☕ É das minhas melhores companhias para tomar um chá no final
das aulas, uma mulher encantadora na abordagem, que não se vê sem o Yôga na sua
rotina.
🎁 Hoje é o dia de aniversário da nossa aluna atleta olímpica de Judo, Joana Ramos. Parabéns querida Joana!
Na realidade, quem recebeu o presente fomos nós. O tempo precioso e a oportunidade de compreender a importância do Yôga na prática do Judo, e na vida pessoal destes alunos maravilhosos.
⭐⭐No passado sábado, entrevistei dois campeões de Judo: a Joana Ramos e o João Rodrigues. Foi, literalmente, a "Entrevista" do início do nosso ano na rubrica "Bright People".
🥋 A Joana Ramos é uma mulher linda, com um sorriso estampado e luminoso na sua face, uma guerreira que transporta Portugal no coração e naquilo que é na sua essência e profissionalmente. Entrega-se e autossupera-se a tudo aquilo a que se entrega. "Diz que é pragmática". Disciplinada. Desde pequenina que conhece a convicção e a perseverança. E, com certeza, foi apoiada nessas asas que voou aos Jogos Olímpicos de Tokyo.
🥋 O João Rodrigues é treinador de Judo e engenheiro. O companheiro que desafia a Joana na irreverência quando a desafia a praticar atividades fora do contexto do Judo. É um líder! Carismático, sensível, orientador, consciente, que tenta passar às novas gerações, aos seus alunos, a importância do respeito ao outro, as lições que se retiram das derrotas e a gestão emocional necessária para se reerguerem.
🎢 Deliciem-se com a definição de "estado de flow", da forma como a Joana mantém o peso na sua categoria (-52kg), como viveu a época de pandemia e que desafios geriu e ultrapassou em direção à conquista dos seus objetivos.
E, surpreendam-se com a influência que o João tem na vida da Joana, a forma como o mesmo alia o Yôga ao Judo enquanto treinador, e se inspira na sua companheira.
Descubram através da sintonia deste casal extraordinário, as inspirações que podemos tomar como exemplo para as nossas vidas, e sobretudo, a relação íntima da aplicação das técnicas e conceitos do Yôga nas suas rotinas.
Clica na imagem e acede à entrevista completa👇
Deixa-nos o teu feedback nos comentários, vamos gostar de os ler.
FAMÍLIA
Hoje quero falar-vos de família e do que ela representa para o indivíduo, para o coletivo e para a espécie.
No mundo animal vemos uma grande diversidade de modos reprodutivos e nalgumas espécies existe um senso de família com uma inteligência emocional e sentido de proteção das suas crias, enquanto que noutras nada disso existe.
Nos Seres Humanos a família é a base onde se fundam os alicerces para que a criança cresça saudável, feliz e onde os adultos vivenciam o seu relacionamento como casal e como progenitores.
O problema é que a maior parte das famílias são disfuncionais, doentes e os relacionamentos entre os seus membros são, muitas vezes, agressivos e isentos de compreensão e amor.
Estes relacionamentos espelham-se na sociedade e, por isso, vivemos numa sociedade doente e cheia de traumas. Numa publicação anterior já conversámos sobre traumas geracionais, portanto, não me vou alongar neste tema.
A chave para uma família feliz e equilibrada é todos terem o sentimento de Pertença. Todos nós precisamos de sentir que pertencemos a um grupo ou egrégora. Dentro desse grupo, além do pertencer, todos têm de saber muito bem qual o lugar que ocupam nessa árvore genealógica. Só assim o sistema familiar pode funcionar num círculo virtuoso em que cada membro alimenta o grupo e vice-versa.
O pai é o pai, a mãe é a mãe, os filhos são os filhos, os tios são os tios, etc. etc.
Hoje quero contar-vos uma história que escrevi há algum tempo e que retrata muito bem o tema de hoje. Espero que gostem :) Chamei-lhe:
Uma História de Amor
"Era uma vez um albatroz e a sua companheira albatroza. Conheceram-se ainda jovens e apaixonaram-se um pelo outro.
Todos os anos e, durante muitos anos, encontravam-se numa ilhota tipo penhasco que se erguia abruptamente no meio de um enorme oceano.
Cada um deles, percorria milhares de quilómetros para o encontro anual de albatrozes, satisfazendo assim o apelo da Mãe Natureza da nidificação.
Faziam o ninho sempre no mesmo sítio e todos os anos tinham uma e apenas uma cria que era criada com todo o desvelo e carinho. Depois dela estar autónoma cada um partia à descoberta do mundo, não sem antes prometerem um ao outro que se encontrariam no ano seguinte no lugar do costume.
Um dia no início da Primavera, rondavam eles a linda idade de 30 anos, encontraram-se mais uma vez naquele rochedo a que se chamavam ninho. A alegria de se reverem estava bem espelhada nos seus toques de cabeça, carícias e pios agudos. Com muito carinho o macho fecundou a fêmea e passadas algumas semanas nasceu um lindo bebé albatroz de plumagem fofa como o algodão.
Lindo e esfomeado! O oceano não era muito abundante em peixe, por isso, os pais tinham de percorrer muitos e muitos quilómetros para trazer alimento à cria que ia crescendo forte e feliz...
Passados 6 meses e depois de muitas lições dadas pelos pais o pequeno saiu do ninho de vez e começou a voar!
Este era o mais forte e bonito de todos os bebés que eles tinham criado. Viram-no a voar fazendo alguns círculos à sua frente, sobre o mar, agitando as asas como que a mostrar as suas habilidades aos pais e num último voo, num aceno de despedida, afastou-se voando para longe preparado para fazer o que a Natureza esperava dele: voar, viver, aprender, reproduzir-se, voar, viver, aprender e, um dia, morrer.
Os pais albatrozes olharam um para o outro numa profunda cumplicidade, trocaram algumas carícias, abriram as asas e voaram juntos em direção ao pôr-do-sol..."
Esta é uma história simples e simples deviam ser os nossos relacionamentos familiares.
Há muita dor, muito trauma e muita violência, mas estou convicta de que muitos e muitos de nós já estão a trabalhar nestas curas, através da tomada de consciência de que existem estes problemas e, depois, mudando padrões emocionais, mentais e comportamentais.
Na nossa Escola procuramos implementar todas estas reeducações para que a Nova Humanidade possa emergir de famílias saudáveis, conscientes e felizes.
Hoje a minha filha Sofia completa 38 anos e é um orgulho para mim e para a nossa família. É a ela que eu dedico esta história e esta publicação.
Parabéns minha albatroza que voas tão bem :)
geral@yoga5deoutubro.org
@zeliadesousacs