segunda-feira, 20 de março de 2023

Entrevista com a Profª Zélia Couto e Santos no Yôga Diário

A nossa querida Diretora, Profª Zélia Couto e Santos, foi a convidada recente do Yôga Diário, numa entrevista conduzida por Marco Santos sobre o tema «como o Yôga mudou a minha vida».



quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Solstício de Inverno

 Solstício de Inverno 




Feliz Solstício para todos nós!


Mensagem da Professora Zélia: 


👉 Hoje temos o dia mais curto do ano e a noite mais longa.


Depois do Outono, a estação nostálgica com as suas lindas cores e o chão atapetado de folhas, entramos hoje no Inverno.


Estação ligada ao frio e à escuridão, é também o mote para introspecção.


Tal como a natureza recolhe e abriga no interior da terra as sementes que irão florescer na Primavera e dar frutos no Verão, tb nós devemos aproveitar para trabalhar mais o auto conhecimento.


É tão bom mergulhar numa boa meditação em dias cinzentos, ler, escrever, sentir o mimo e o conforto característicos de dias invernosos.


Sabes quais são as couves mais tenras e saborosas que comemos na consoada?
São precisamente aquelas que foram sujeitas às geadas noturnas...


Aproveitemos pois, em pleno, este Inverno que se oferece para nós a partir de hoje.
Feliz Solstício 🌲


Durante o mês de Janeiro, nas minhas aulas, vou dar mais foco às técnicas de meditação e mentalizacões guiadas 🕉️

#professorazelia


Professora Zélia Couto e Santos 

Directora @ SwáSthya Yôga 5 de Outubro

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

ÔM

 O ÔM



Símbolo Universal do Yoga o Om



Símbolo universal do Yôga e do Hinduísmo


O ÔM é o símbolo universal do Yôga e do hinduísmo. É um símbolo muitíssimo ancestral, que
tem um traçado curvilíneo, sugerindo origens dravídicas, numa civilização tântrica com mais de 5000
anos.

O ÔM escrito tem o nome de ômkara e é um yantra, um símbolo, e quando pronunciado tem o nome de pranava e é um mantra.

A sílaba ÔM não tem tradução porém, no hinduísmo, designa o próprio nome do absoluto, correspondendo ao seu corpo sonoro. É compreendido como a vibração primordial do Universo.

É reconhecido como o mais poderoso de todos os mantras e sua força advém de milénios de utilização e devoção por parte de milhares e milhares de pessoas, ao longo de gerações, com o mesmo propósito, estabelecendo-se assim no inconsciente colectivo da humanidade como uma forma de acesso aos primórdios do Universo e da própria essência humana (púrusha).

É denominado mátrika mantra ou mantra mater, por ser a matriz dos demais mantras.

O ÔM é também o bíja-mantra do ájñá chakra, isto é, o som-semente que estimula o centro de força situado entre as sobrancelhas, responsável pela meditação, intuição, inteligência, premonição. 
Por isso, é o mantra ideal para as práticas de concentração e meditação.

É estimulante, mas ao mesmo tempo aquietante, pois consiste numa vibração sáttwica que contém em si os dois atributos: tamas e rajas.
É importante aprender com um Mestre ou com um instrutor qualificado a forma correcta de vocalizar o ÔM. Quando meditar com o ômkara, deverá também utilizar o símbolo com o traçado correcto da nossa linhagem, para estabelecer e reforçar a identificação com o SwáSthya Yôga. Não é ético utilizar o traçado de outra escola.

A vocalização do ÔM, à semelhança dos demais mantras, produz vibrações que actuam sobre o corpo físico e energético, desobstruíndo as nádís, permitindo a circulação do prána, e activando os chakras, os centros energéticos do corpo.
De acordo com alguns estudos científicos, verifica-se que a vocalização do ÔM actua sobre o cérebro, inibindo o sistema límbico (que é responsável pelas necessidades de sobrevivência, stress e emoções), transmitindo uma profunda sensação de tranquilidade (foram detectados efeitos em termos de redução da pressão arterial, abrandamento do batimento cardíaco e regulação de outras funções internas).

Existem 7 formas de ser vocalizar este mantra poderoso e são ensinadas na nossa Escola.
 
Texto By Instrutora Marta Cutileiro
 
Queres saber mais? 
Junta-te a nós e vem aprender mais sobre esta filosofia milenar!

Encontra-nos em:

Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro


IG @swasthyayoga5outubro



Bibliografia: Tratado de Yôga do Mestre DeRose.

 

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Lôta para limpeza dos seios perinasais

 

Lôta para limpeza dos seios perinasais




Já conheces este utensílio? O nosso Lôta em Cerâmica Bordalo Pinheiro, uma peça lindíssima e também extremamente útil! Temos à venda na nossa Escola e em caso de dúvida, fala com o teu instrutor que saberá esclarecer-te!







Não poderei falar sobre o Lôta sem falar primeiro de Kriyá.

Kriyá significa atividade. Os kriyás são técnicas de purificação típicas do Yôga Antigo. Consistem numa verdadeira arte de limpar o corpo, por fora e por dentro.

Os kriyás foram elaborados numa época em que a maioria dos povos hoje tidos como cultos não tomava banho, nem escovava os dentes. Nessa época, os yôgis já estavam mais preocupados com o fator higiene do que nós hoje em dia, mais que todos os povos de qualquer época.

Eles sabiam, por exemplo, que não adianta só lavar o lado de fora, a face visível do corpo, se deixarmos suja a parte que não é vista. Tinham consciência de que isso não é lá muito honesto, pois parece-se muito com varrer para baixo do tapete. Só que o tapete, nesse caso, é o nosso corpo!

Porque utilizar?

Elimina excesso de muco na cavidade nasal, remove as impurezas advindas da poluição da rua, desobstrue os orifícios de drenagens dos seios faciais prevenindo contra doenças respiratórias tais como gripes e constipações, rinite, sinusite e enxaquecas.

Como utilizar?

  • Aqueça 500ml de água filtrada ou mineral até ficar levemente morna;
  • Adicione uma colher de chá rasa de sal de cozinha. A água morna tem função vasodilatadora e o sal (cloreto de sódio), dissociando-se em cloro e sódio, age como bactericida e antisséptico. O sal ajuda, ainda, a proteger o revestimento da mucosa nasal, bem como manter a sua hidratação, tornando-a mais resistente aos agentes alergénicos como fungos e ácaros. A água sem o sal irrita a mucosa, causando ardência e ressecamento;
  • Coloque a água com sal no LÔTA, até encher;
  • Introduza o bico do aparelho numa das narinas de modo que se encaixe perfeitamente, incline a cabeça para frente e para o lado deixando a boca entreaberta e respire devagar pela mesma;
  • Vá inclinando o LÔTA para que a água entre pela narina e espere que ela saia do outro lado;
  • Use todo o conteúdo de um lado e assoe o nariz devagar;
  • Repita o procedimento para o outro lado;
  • Em seguida, assoe o nariz vigorosamente várias vezes sem tapar nenhum dos lados.

by

Instrutora Ana Cleto

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Regresso às Aulas

Regresso às Aulas

Todos os anos, em setembro, temos um recomeço. A sensação é quase igual à da passagem de ano, com novas promessas, desafios e anseios.

Mas, se a de dezembro cheira a lareira, filhós, bolo-rei e festa, a de setembro cheira a livros e cadernos novos, colegas de turma novos e reencontro com os antigos. Cheira a entusiasmo e novas aventuras no ano letivo.

Estas são as memórias do tempo em que andava no liceu, sim porque eu sou do tempo do liceu, e adorava quando voltava às aulas depois do longo verão de férias em família, normalmente na praia ou em viagens pelo País. Adorava as longas tardes de verão em que me deliciava a ler as aventuras dos "Sete", dos "Cinco", das "Gémeas", do "Colégio das 4 Torres" e, também, de outros livros que surripiava da biblioteca da minha mãe, alguns deles proibidos pela ditadura. 

Foi no "ócio criativo do verão" que escrevi, imaginei e, sei-o hoje, mentalizei muito do meu futuro que hoje é presente.

Hoje sou Professora, não uma professora convencional do ensino tradicional, e este regresso às aulas dá-me o reencontro de antigos alunos e encontros de novos alunos. 

Os antigos trazem um brilhozinho nos olhos, de saudades das aulas e dos seus instrutores, e os novos o brilho do entusiasmo e expectativa do: "Vamos lá ver o que é isto do Yôga..."

Dia 1 de setembro, temos para ti novos horários e a promessa de novas e melhores atividades para que no ano letivo de 2022/23 possas aprender, ainda mais, sobre esta "Filosofia Prática de Vida" a que chamamos Yôga.

Eu e a nossa brilhante equipa de profissionais, cá estaremos para te acompanhar nesta senda...

Conto contigo 🙏 

Visita o nosso site clicando na imagem abaixo.

Zélia Couto e Santos

Profª de SwáSthya Yôga




quarta-feira, 11 de maio de 2022

Fazemos Escola desde 2002



Neste florido e aromático mês de Maio, ao 11º dia, a nossa Escola completa 20 anos de existência no mesmo local e com a mesma direção, que assumo com grande honra, gratidão e humildade.

É verdade, faz hoje 20 anos que nasceste… fruto de uma paixão pela vida, amor à sabedoria e filosofia. Fruto da entrega total de alguns que acreditaram que o sonho era possível.
Entras agora na era dos vintes, já és uma jovem Mulher! Ao longo destes anos, ensinaste-nos muitas coisas, testaste-nos muitas vezes e passámos nuns testes e noutros não.
Deste-nos muitas alegrias e algumas tristezas, por vermos partir alguns que nos puseste no caminho.
Deste-nos uma vida rica em experiências, em saberes partilhados e autoconhecimento. Trouxeste pessoas lindas para as nossas vidas e tantas que ficaram e ainda fazem parte dela.
Fizeste-nos compreender o verdadeiro sentido da palavra gratidão, uma gratidão que nos enche o coração e a alma de amor pelo outro, pela vida, pelo Universo e por nós próprios.
Deste-nos o sentido de Missão que é o verdadeiro sentido da Vida.

Obrigada Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro, por estes 20 anos e, especialmente, por estes 2 últimos ainda mais desafiantes, pois conseguimos superar as dificuldades da pandemia e dos confinamentos, renascendo ainda mais fortes!



Eternamente grata aos meus pais, filhos, marido e família que sempre me apoiou em tudo. 
O meu agradecimento a todos os seres humanos maravilhosos que fazem parte da nossa Escola. 
Aos alunos, antigos alunos, equipa atual e a todos os que por aqui passaram. Todos, sem exceção, deram o seu contributo para sermos o que somos hoje.

Muito mais há a fazer e cá estaremos para dar continuidade a esta filosofia prática de vida. Temos uma grande equipa jovem, dinâmica, profissional e que trabalha com sentido de missão, equipa que amo profundamente. 
Queremos continuar a levar ao mundo esta maravilhosa herança cultural e filosófica, cada vez mais com a certeza que estamos no caminho certo para nós.

Agradeço profundamente ao meu Mestre e Prof. DeRose todo o carinho, amizade, ensinamentos e apoio que me deu ao longo destas décadas.

Também aqui um memorial àquela que um dia me deu a mão e trouxe para o SwáSthya, a minha amiga e Profª Renata Sena. 

Com Amor

Zélia



quarta-feira, 20 de abril de 2022

Os limites do corpo e da mente





Todos os dias vivemos dentro de nós mesmos, apenas. Passeamos pela nossa mente, enclausurados no nosso corpo. Este corpo. 
Olhamos para fora, através dos nossos olhos, e esquecemo-nos de nos ver, esquecemo-nos de olhar para dentro.

O Yôga é um espelho. 

De repente, como nunca antes, deparamo-nos connosco próprios e estranhamos o que vemos, e o que sentimos, e o que pensamos. Estranhamos a nossa forma e o nosso feitio. 

Quem és? Quem sou? Sou isto. Tudo isto. E ao mesmo tempo, não sou nada disto. Sou tudo o que está contido aqui, e tudo o que me extravasa. 
O nosso corpo, que o tempo construiu desde que nascemos, é esta matéria-prima. Poderíamos ter sido diferentes? A vida é que nos moldou, e nós moldamo-nos a nós mesmos todos os dias, no hábito de sermos como acabámos por achar que somos.
O corpo que temos é o único que jamais teremos. Acompanhá-lo-emos em todas as suas dores, doenças, caprichos, limitações, esquecimentos, e devaneios, até ao fim. 

O corpo e a mente fazem um braço de ferro. Às vezes o corpo quer ir e a mente não permite. Outras vezes é a mente que se lança e o corpo fica ressentido. Magoam-se mutuamente numa luta constante.
O Yôga põe um fim à luta e traz-nos a paz. União, integração.

O nosso corpo começa a mexer-se, bem lentamente, e nós, surpreendidos, resistimos um pouco, meio desconfortáveis na nossa mente. 
Ele continua a mover-se, deixa-se ir. Avançamos, deixamos ir então. 
Ele dança, começa a dançar. E nós vamos. Que sensação boa é esta que nos percorre, dos pés à cabeça, que nos faz vibrar. 

A liberdade do movimento: a passagem, a transformação, metamorfose, suave, bela, inesperada. Somos a corrente do rio, somos o vento que canta. Somos o riso de quem se alegra, a lágrima de quem chora. Somos o cantar da primavera e o silêncio do inverno. Somos cor e somos sombra.
Ninguém está a ver. Nem nós mesmos. E, simplesmente, somos.
Derrubam-se os constrangimentos, caem por terra todas as construções e expectativas, com estrondo. 
Mas o estrondo é música, e continuamos a dançar. 
E nunca mais paramos.

terça-feira, 8 de março de 2022

BRIGHT PEOPLE - ENTREVISTAS A PESSOAS ESPECIAIS DA 5 ⭐⭐⭐⭐⭐


Hoje é Dia Internacional da Mulher!

😉 Na realidade são todos os dias...


🎤 Entrevistada: Manuela Waterman
     Entrevistadora: Cláudia Florêncio

👑Comemoramos o Dia Internacional da Mulher, através da entrevista à nossa aluna mais antiga, a Manuela Waterman, praticante de SwáSthya Yôga há mais de 15 anos. Desta forma, queremos honrar todas as Mulheres que fazem parte da nossa Escola. Deliciem-se com o tema: Yôga e jovialidade.  


Se existissem poucas palavras para defini-la seriam: “elegância”, “jovialidade”. E, “delicadeza” para caracterizar o seu discurso nesta entrevista absolutamente fluida.


🧠 Nas palavras desta mulher amável: “A idade está na cabeça de cada um”! Por isso, mantém-se ativa, trabalhando, viajando, pintando e sobretudo com uma mente aberta que recorda tantos episódios passados nesta Casa.


💎 O segredo da sua juventude vem do interior, do bem-estar emocional e físico, da alegria e da forma positiva como encara a vida.


🕉 Abraçou o Yôga através de uma aula experimental e até hoje leva para a sua vida valores nobres como o estar grata pelas pequenas coisas da vida.


☕ É das minhas melhores companhias para tomar um chá no final das aulas, uma mulher encantadora na abordagem, que não se vê sem o Yôga na sua rotina.


🌟 Inspirem-se com esta entrevista.

Clica na imagem 👇




Deixa-nos o teu feedback nos comentários, vamos gostar de o ler.

Com carinho e amizade,
Yours,
Cláudia Flor.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Mantra do mês de Janeiro: Hari ÔM

 Mantra do mês de Janeiro





Este mantra já fez as delícias da turma das 3as ao 12h que teve a oportunidade de o  aprender a vocalizar com a nossa Mestre e  Professora Zélia. 

Há melhor forma de começar o ano? 📿🙌

É um mantra bastante bonito de vocalizar e os seus efeitos, os da reverberação dos sons e dos ultrassons, fazem-se sentir no nosso corpo desobstruindo as nádís por onde flui a energia vital. 

Afinal de contas, é esse o propósito deste terceiro anga que integra a prática em oito feixes de técnicas do SwáSthya Yôga ortodoxo, o Ashtánga Sádhana. 

Podem encontrar uma vocalização do mantra no Spotify (basta clicar na palavra para ouvir.)


👉 Relembrando, temos dois tipos de mantra:

Kirtan - de carácter extroversor, melódico, vocalizado de olhos abertos, com tradução

Japa - de carácter introversor, repetitivo, de olhos fechados e sem tradução. 


A alegria extroversora preenche a sala de prática com o som das nossas vozes e preenche o nosso rosto com um sorrisão. 

"quem mantra, seus males espanta!" 

... Não é assim? 😀😅😇🤩


Boas práticas, 

Beijinhos 


Carlota



domingo, 16 de janeiro de 2022

BRIGHT PEOPLE - ENTREVISTAS A PESSOAS ESPECIAIS DA 5 ⭐⭐⭐⭐⭐

Hoje é dia de aniversário da Joana Ramos!

Quando os Mestres são os nossos Alunos: 


🎤 Entrevistados: Joana Ramos e João Rodrigues
     Entrevistadora: Cláudia Florêncio

🎁 Hoje é o dia de aniversário da nossa aluna atleta olímpica de Judo, Joana Ramos. Parabéns querida Joana!

Na realidade, quem recebeu o presente fomos nós. O tempo precioso e a oportunidade de compreender a importância do Yôga na prática do Judo, e na vida pessoal destes alunos maravilhosos.

No passado sábado, entrevistei dois campeões de Judo: a Joana Ramos e o João Rodrigues. Foi, literalmente, a "Entrevista" do início do nosso ano na rubrica "Bright People".

🥋 A Joana Ramos é uma mulher linda, com um sorriso estampado e luminoso na sua face, uma guerreira que transporta Portugal no coração e naquilo que é na sua essência e profissionalmente. Entrega-se e autossupera-se a tudo aquilo a que se entrega. "Diz que é pragmática". Disciplinada. Desde pequenina que conhece a convicção e a perseverança. E, com certeza, foi apoiada nessas asas que voou aos Jogos Olímpicos de Tokyo. 

🥋 O João Rodrigues é treinador de Judo e engenheiro. O companheiro que desafia a Joana na irreverência quando a desafia a praticar atividades fora do contexto do Judo. É um líder! Carismático, sensível, orientador, consciente, que tenta passar às novas gerações, aos seus alunos, a importância do respeito ao outro, as lições que se retiram das derrotas e a gestão emocional necessária para se reerguerem.

🎢 Deliciem-se com a definição de "estado de flow", da forma como a Joana mantém o peso na sua categoria (-52kg), como viveu a época de pandemia e que desafios geriu e ultrapassou em direção à conquista dos seus objetivos. 

E, surpreendam-se com a influência que o João tem na vida da Joana, a forma como o mesmo alia o Yôga ao Judo enquanto treinador, e se inspira na sua companheira. 

Descubram através da sintonia deste casal extraordinário, as inspirações que podemos tomar como exemplo para as nossas vidas, e sobretudo, a relação íntima da aplicação das técnicas e conceitos do Yôga nas suas rotinas. 

Clica na imagem e acede à entrevista completa👇

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domingo, 9 de janeiro de 2022

YAM - Bolo de limão com twist de coco

Bolo de Limão (com twist de coco)

Adoro limões, uso todos os dias e aproveito sempre a casca e o limão em si para fazer várias coisas. 

E também adoro a árvore! Acho sempre uma riqueza quando vejo uma casinha com um limoeiro no quintal 😍

Esta receita faço várias vezes e decidi começar a experimentar adicionar ingredientes como o coco para ver se ganha um sabor especial e por esse motivo os ingredientes são estes:


Ingredientes:

Raspas de 2 limões

3 colheres de sopa de coco ralado (opcional)

350 gr de açúcar (podia utilizar de coco mas é bem mais caro, então optei pelo amarelo do costume 🤗) 

4 ovos

1 iogurte (uso de coco)

100 gr de óleo (uso de coco)

150 gr de farinha s/ fermento (faço mix de 120gr de trigo e 30gr de coco)

1 c. chá de fermento para bolos


Forno: 180º


Procedimento:

Untar uma forma 20/22cm com buraco no centro com o óleo de coco (pode ser manteiga)

Num processador misturar o açúcar as raspas dos limões e o coco ralado (a ideia é ficar bem triturado, tipo pó)

Adicionar ovos, iogurte e óleo e misturar no mesmo processador durante 5 mins (velocidade 4)

Adicionar farinha e o fermento e envolver bem (15 segundos, velocidade 3)

Colocar tudo na forma e levar ao forno 50 mins (depende do calor do forno)

Se possível, esperar um pouco para desenformar 

(5 a 10 mins, nunca aguento  muito tempo…!😱)


É sempre uma alegria desenformar o bolo e comer uma fatia com uma chávena de chá de limão 😍


Espero que gostem da sugestão e que experimentem fazer a vossa versão.


Adorava saber o vosso feedback 🗯️


Happy Sunday!

Carlota


domingo, 26 de dezembro de 2021

New Year New Challenges

Olá a todos!

Estamos mesmo a chegar ao fim de mais um ano e um novo ano cheio de oportunidade aproxima-se.

Este ano que passou foi cheio de desafios e contratempos que, por vezes, não nos permitiram chegar tão longe quanto queríamos, mas mesmo assim, com muita resiliência e adaptações fomos seguindo em frente e construindo caminho para alcançar os nossos objetivos e sonhos.

Com o final de mais um ano a aproximar-se é importante fazer um balanço do ano que está a acabar, uma introspeção e autoanálise do que fizemos bem e menos bem, de como agimos perante as situações e pessoas que nos rodeiam e principalmente de como podemos utilizar esta análise para a nossa evolução pessoal e autoconhecimento, afinal de contas, atingir o autoconhecimento é um dos grandes objetivos do Yôga.

E esta autoanálise é em si só um desafio que requer coragem, autoestudo (Swádhyáya)*, autoentrega (Íshwara pranidhána)* para assim conseguirmos autosuperar-nos (Tápas)*

Desafio-vos a fazerem esta análise em retrospectiva para perceberem alguns pontos que vos ajudarão a definir objetivos para o novo ano que está mesmo aí a chegar:

- Quais foram os momentos ou situações que tiveram mais impacto? Porquê? O que significaram? Como reagiram perante as situações?

        -> Reflitam sobre isso e escrevam as aprendizagens que retiraram dessas situações, e tomem consciência do que fizeram para aprender e auto superarem-se;

- Rever e analisar hábitos: permitindo-nos descobrir que somos dependentes de alguns hábitos que não são saudáveis para nós;

- Em quê/quem têm investido tempo? Atividades/ ocupações/ egrégoras que vos enriquecem versus os que não acrescentam nada e que precisam de investir menos ou mesmo deixar de investir tempo;

- Quem era eu e quem sou eu agora? 

        -> Pensem na pessoa que eram no início do ano e em quem são agora.               

       -> Reconheçam as vossas vitórias, sintam-se gratos e orgulhosos. embora o ano tenha sido de altos e baixo de certeza que valeu a pena percorrer esse caminho para chegarem onde estão.


Com esta análise feita é o momento de traçar o caminho para o novo ano, aqui ficam algumas dicas:

- Que experiências gostariam de viver?

- O que gostariam de aprender/desenvolver? Em que áreas querem investir tempo ao longo do próximo ano, e em que vos vai acrescentar valor? 

- Mudar hábitos: selecionem um hábito que queiram deixar ou um que queiram adquirir durante o próximo ano. Escrevam os passos e a rotina que têm de fazer para o adquirir ou deixar, assim como estratégias para se recordarem, e lembrem-se de se recompensarem à medida que o hábito vai sendo adquirido.


Boas Reflexões!


Juntos e com muito Swásthya vamos iniciar a subida dos degraus do próximo ano! 

Que belo desafio que vai ser!




Se querem saber mais sobre esta filosofia de vida que é o SwáSthya Yôga, podem entrar em contacto através do email: geral@yoga5deoutubro.org



Nota 1: *Niyamas- Normas éticas do Yôga

Nota 2: Material de apoio: Reflection Booklet 2020 Edition By: Hugo Pereira


By: Ana Moutinho

domingo, 19 de dezembro de 2021

Receita de Beringela Estufada com Lentilhas

YAM SUNDAY é dia de receita saborosa: Beringela estufada com lentilhas (hot version)













Ingredientes:

  • 75 gr cebola
  • 1 malagueta fresca cortada aos pedaços (ou 2/3 pequenas das secas)
  • 500 gr de beringela cortada em pedaços (corto em rodelas 1cm e depois faço triângulos)
  • Pitada de sal a gosto (uso uma colher de chá de sal grosso)
  • 35 gr de azeite
  • 1 c. de sopa de alcaparras das de conserva escorridas
  • 170 gr de tomate em pedaços (utilizo daquele enlatado para ser mais prático)
  • 4 folhas de manjericão fresco
  • 20 gr de açúcar
  • 30 gr de vinagre branco
  • 100 gr de lentilhas cozidas 

Preparação:

  1. Cortar a cebola grosseiramente, juntar a malagueta, e levar ao lume baixo ainda sem azeite.
  2. Adicionar a beringela e o sal e, subindo um pouco o lume, ir mexendo com a colher durante uns 12 minutos.
  3. Adicionar o azeite, e deixar saltear mais uns 5 minutos.
  4. Adicionar as alcaparras, o molho de tomate, o manjericão, o açúcar, o vinagre e as lentilhas e deixar Cozinhar por mais uns 5 minutos mexendo com a colher, envolvendo tudo e rectificando os temperos.
Já está!


Costumo servir numa taça, acompanhado com arroz e de uma bela salada.


Espero que gostem e que experimentem,

É uma refeição quentinha e agrada a quase todos os gostos.

Vão experimentar? 😍

Bom domingo e boas receitas!

Beijinhos,

Carlota

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Mantra do mês de dezembro - ÔM Jay guru, Srí guru, ÔM Jay

 Tuesday tunes - Mantra do mês de dezembro


Dezembro já vai a meio e muitos de nós já descortinaram qual é o mantra do mês:




Vocalizámos em aula e fizeram-se sentir os efeitos dos sons e ultrassons gerados pelo mesmo, nas nossas nádís, os canais por onde flui a energia vital, o prána. 


Ao vocalizar mantras podemos alcançar a supressão da instabilidade da consciência:


chitta vritti nirôdhah


denominada por meditação, a qual consiste na estabilização das ondas mentais.


👉 Relembrando: 

Mantra pode-se traduzir como vocalização.

A palavra forma-se a partir do radical man (pensar) + a partícula tra (instrumento)


Faz muito sentido, pois constitui um instrumento fundamentasl para obter essa paragem das ondas que flutuam na nossa consciência.

É necessário reforçar que elas não cessam de existir, apenas se estabilizam.

Dezembro é um mês muito bonito, carregado de significado, ainda mais quando temos a oportunidade de estar juntos, e de colocar em prática todas as técnicas que vamos aprendendo.


Podem ouvir este e outros mantras no Spotify da Escola  (clicar nestas palavras para aceder ao link.)


Let's practice!

Um abraço quentinho e até já,

Carlota


Fonte de informação Tratado de Yôga, Mestre DeRose

domingo, 12 de dezembro de 2021

YAM SUNDAYS - Dip de beterraba

Aqui fica a receita do dip de beterraba da instrutora Rita Gonçalves, que fez muito sucesso no almoço de Natal da nossa escola. 

Fica aqui então um gostinho desse dia tão especial.

Ingredientes:
  • 3 beterrabas cozidas
  • uma mão-cheia de nozes
  • uma fatia de pão duro (para dar consistência)
  • colher e meia de sopa de tahini (pasta de sésamo)
  • sumo de limão
  • 1 dente de alho
  • 1 colher de sobremesa de cominhos
  • azeite e sal a gosto



Não está lindo e apetitoso? :)

Bom apetite!
 
Marta Cutileiro
Formanda na Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro
#alimentação veggie
#bem-estar

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

BRIGHT PEOPLE - ENTREVISTAS A PESSOAS ESPECIAIS DA 5 ⭐⭐⭐⭐⭐

Hoje é Dia Mundial da Filosofia


🎤 Entrevistada: Ana Paula Barreto
     Entrevistadora: Cláudia Florêncio


A palavra "filosofia" é a união de duas palavras gregas: amor (philo) e sabedoria (sophia), significando, o "amor à sabedoria", "amor ao conhecimento". 

💡 Yôga é uma Filosofia prática de vida!

Estreamos hoje e intencionalmente a rubrica "Bright People", que incluirá uma série de entrevistas aos nossos queridos Alunos que se destacam também pelo seu papel na sociedade, e pela forma como canalizam o Yôga fora da sala de prática.
 
⭐ A primeira entrevistada que marcou, e marcará de forma especial a nossa Escola é a Filosofia em pessoa e em MulherAna Paula Barreto.

 
👩‍⚕️ Enfermeira, formou-se no grau de Professora de SwáSthya Yôga pela nossa Escola, tendo sido Diretora Pedagógica. Fez parte desta Escola durante quase 12 anos. Hoje e sempre será uma eterna aluna.

Uma conversa bonita, fluida, com um Ser Humano sábio, consciente, de palavras assertivas e sensoriais. 

👩‍⚕️ A Ana Paula que transporta para a sua profissão as técnicas e os conceitos do SwáSthya Yôga, num contexto conturbado (COVID-19), mostrando-nos o melhor que o Seu Ser pode doar: a gratidão, a bondade, o exemplo, e o seu tempo para um bem maior que somos NÓS todos neste caminho evolutivo do Yôga!

👩‍⚕️A Ana Paula, dotada de sensibilidade, "sem máscaras", nesta primeira entrevista tão especial, quanto ela! 

🤲Aprendamos na transmissão do poder da sua consciência nas frases proferidas, a assimilação viva do SwáSthya! 

Por favor, clica 👇


Sem máscaras.
Toda por inteiro.
Nos dias cinzentos
Procuro a magia,
Em lugares sagrados.
Dentro.
Cá dentro,
O lusco fusco,
o brilho,
As trevas,
A tempestade já são passado.
Hoje agora.
Puro contentamento.
Espontâneo,
tudo surge e desaparece.
Tal como a chuva e os trovões lá fora da janela.
E perceber essa pérola de conhecimento que a vida nos dá,
É entrega natural e diária,
Fluindo dentro do berço Universal, e
Agradecendo todos os dias.

Ana Paula Barreto (extraído do seu Instagram)


💖 Deixa a tua mensagem à nossa querida Ana Paula!

Com amizade e amor,
Cláudia Flor.

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

INSPIRING MONDAYS - A força da Egrégora e o Yôga à distância.

 A força da Egrégora e o Yôga à distância


Olá queridos leitores do nosso Blog,

Tenho estado constantemente a pensar sobre o tema da egrégora, principalmente desde que comecei a estudar mais intensivamente para o exame de passagem de grau, que aconteceu no fim do mês de outubro, e então resolvi escrever-vos um pouco sobre isso.

Como sabem (ou talvez não), estou a fazer a formação profissional à distância, já que de momento não estou a viver em Portugal. Quando iniciei a formação não pensei que fizesse assim muita diferença estar longe, ia aprendendo o mesmo, lendo os livros, fazendo as aulas online, etc.


Contudo, ao longo do tempo, vou sentindo cada vez mais a força magnética da egrégora. Quando nos juntamos para praticar, na mesma sala ou longe, a ligação entre as pessoas faz-nos sentir parte de um todo, estamos no mesmo comprimento de onda, partilhamos algo em comum que é muito forte e presente, a nossa prática e a nossa viagem interior.


Cada dia em que me debruçava sobre o estudo e sobre a prática, sentia-me cada vez mais próxima da nossa escola, dos colegas, de todos os instrutores e, claro, da Professora e Mestre Zélia. Sentia-os todos comigo, bem perto, acompanhando-me constantemente. Sentia-me cada vez mais próxima também dos alunos que comecei a receber nas aulas que iniciei regularmente nesta altura, percebendo uma sensação enorme de gratidão pelo facto de se deixarem levar por mim, em aulas ainda muito imperfeitas, repletas de erros e hesitações.
E quanta gratidão à Professora Zélia pelos constantes votos de confiança, apoio e disponibilidade e também pelas críticas e reparos... e pelas trishuladas!


Uma das características principais do SwáSthya Yôga é a valorização do sentimento gregário. Mas o que é isso de valorizar o sentimento gregário? Bem, uma vez começando a praticar, vamos compreendendo cada vez melhor o que isso significa e como faz tanto sentido.

O sentimento gregário é uma força de coesão que nos faz transbordar de vontade de aprender cada vez mais, de praticar cada vez mais, de evoluir cada vez mais e de estar com outras pessoas que valorizam essas mesmas coisas, através de uma sensação de felicidade e satisfação que nos invade de forma crescente à medida que nos entregamos a esta aprendizagem e a este percurso.


Poderia escrever algo mais, mas não conseguiria explicar tão bem quanto o faz o Mestre DeRose no "Tratado de Yôga" (pág. 113), pelo que passo a citar as suas palavras:


"O sentimento gregário é o sentimento de gratidão que eclode no nosso peito pelo privilégio de estarmos juntos e participando de tudo ao lado de pessoas tão especiais. É o poder invisível que nos confere sucesso em tudo o que fizermos,  graças ao apoio que os colegas nos ofertam com a maior boa vontade.

Sentimento gregário é a satisfação incontida com a qual partilhamos as nossas descobertas e dicas para o aprimoramento técnico, pedagógico, filosófico, ético, etc.


Sentimento gregário é o que induz cada um de nós a perceber, bem no âmago da nossa alma, que fazer tudo isso, participar de tudo isso, não é uma obrigação, mas uma satisfação."


Quando conseguimos desafiar-nos a fazer algo que nunca pensaríamos ser capazes de fazer, e temos ao nosso lado todas estas pessoas maravilhosas que fazem parte da nossa Escola, a sensação de gratidão não poderia ser maior.

A primeira vez que conheci a Escola 5 de Outubro e a Professora Zélia foi há quase 10 anos. Gostei logo e senti imediatamente que o Yôga faria parte de mim para sempre (e que pena não o ter conhecido antes!). Ao fim de poucos anos, talvez 2, mudei de cidade e não pratiquei mais na Escola. Mas nunca deixei de fazer a minha prática em casa. Experimentei também outros tipos de Yôga, porque praticar com alguém é sempre mais interessante, mas nunca era a mesma coisa.


Na minha prática pessoal fazia sempre pújá e dirigia-o sempre à Professora Zélia, à Professora Carla Ferraz, ao Instrutor Jorge Barros, ao Professor Hugo e à Professora Lisete. Era então com eles que eu praticava. De tal forma que, quando regressei à Escola (à distância) há cerca de um ano e meio, senti que não tinha passado tempo nenhum entretanto. Muita coisa estava diferente, havia muitos instrutores novos, muitos mais alunos, tudo florescera e crescera, e a alegria multiplicara-se, eu própria estava diferente, mas sentia-me tão próxima como sempre tinha estado, tal como anos antes, quando ainda frequentava as aulas na sala de prática da nossa Escola.


Sala de Prática da Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro

Partilhem os vossos pensamentos sobre este tema ou outros nos comentários. Boas práticas e até já! :)



sábado, 23 de outubro de 2021

Share & Care - O SwáSthya Yôga na Ilha Terceira

Esta semana para o Share & Care, convidei a nossa Instrutora Cláudia Machado para nos contar coisas sobre a Ilha Terceira, nos Açores.

Conheço a Cláudia há quase uma década, mas foi numa viagem de estudo que fizemos à Índia que a nossa amizade se estreitou e, pouco depois, ela resolveu fazer Formação Profissional comigo na nossa Escola. 

Graças ao online, onde tudo agora é possível, e com algumas viagens a Lisboa para aulas presenciais, a Cláudia é agora uma digníssima representante da nossa linhagem e da nossa Escola. Saboreie o texto, respire Açores e vá Yôgando com as belas fotos...

                                                Zélia Couto e Santos


Olá, o meu nome é Cláudia, sou aluna de formação com o grau de Instrutora de nível 1 na Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro e vivo nos Açores, na Ilha Terceira, da qual vos vou falar um pouco.

A Terceira é a segunda ilha mais populosa dos Açores e como cada uma das 9 ilhas do arquipélago, tem as suas especificidades e polos de atração.

 

Angra do Heroísmo é a cidade principal, Património Mundial da Humanidade da UNESCO desde 1983, por ser exemplo de um conjunto arquitetónico que ilustra estágios da história humana.


Enquanto metade da cidade é constituída pelo centro histórico, a outra parte é preenchida pelo extinto vulcão do Monte Brasil, atualmente um parque florestal.



Um ponto único nos Açores e no mundo, é o Algar do Carvão. O único vulcão visitável do mundo com o cone intacto.





Outro ponto de distinção da Terceira são os seus 71 Impérios, pequenos templos de adoração do Espírito Santo no período que medeia a Páscoa e o Pentecostes.

Espero ter aguçado a tua curiosidade pois muito mais há para falar da Terceira, desde as zonas balneares para os amantes do mar (de rocha ou areia preta) ou os percursos pedestres para os amantes da natureza ou a forte influência que os americanos tiveram no passado e deixaram na ilha.

E tu? Já conheces a Ilha Terceira? Se sim, o que te marcou? E se não, o que te suscitou interesse?

Deixo aqui fotos de passeios que faço enquanto vou “Yôgando” 😊




segunda-feira, 18 de outubro de 2021

INSPIRING MONDAYS - Gravidez e Yôga: uma parceria perfeita!



Nesta Inspiring Monday, convidei a nossa querida Instrutora Andréa Conceição para nos contar como a sua vida mudou desde que entrou na nossa Escola em 2017. Ela é, para mim, um orgulho, um exemplo de dedicação, humildade e sabedoria. Deliciem-se com este texto 💓
Zélia Couto e Santos


"Olá!


O meu nome é Andréa Conceição e sou Instrutora de SwáSthya Yôga desde novembro 2019. Formada pela Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro, continuo na Formação Profissional de Instrutores, monitorada pela Professora e Mestre Zélia Couto e Santos, com o intuito de aprender, evoluir e aprofundar cada vez mais o meu conhecimento, melhorar a minha qualidade de vida e levar tudo o que posso àqueles que se possam também identificar com esta Filosofia Ancestral que tanto me fascina!

Há pouco mais de ano e meio, a pandemia veio colocar a humanidade à prova e no meu caso, permitiu lançar-me na minha nova profissão com calma e, passo-a-passo, construir o futuro que eu ansiava: ser independente e fazer aquilo que me faz feliz. Ter tempo para mim e para os meus. Partilhar os meus dias com pessoas que me inspiram e principalmente, todos os dias acordar com vontade e entusiasmo para o dia que se apresenta, com a missão de levar aos outros ferramentas para que eles também possam viver uma vida mais plena e feliz.


O que não esperava, era a volta que a minha vida se preparava para dar pouco tempo depois…

Acredito profundamente que TUDO acontece no momento certo, pelos motivos certos, com as pessoas certas! Embarquei na aventura mais maravilhosa da Humanidade e há quase 8 meses que mergulho diariamente no mundo da maternidade. Um mundo que, para ser honesta, sempre me fascinou, mas com o qual não contava, pelo menos para já, e que me levou a mudar de vida, mais uma vez.

Após 9 anos de vida em Lisboa, regresso à terra, regresso ao sossego e às paisagens do Alentejo. Desta vez, com uma bagagem bem maior, cheia de memórias e recordações. Uma bagagem cheia de aprendizagem que quero agora partilhar com quem vive nas planícies Alentejanas e dar a conhecer ainda mais o SwáSthya Yôga!

O Yôga, sendo uma filosofia prática de vida, teve uma impacto enorme na forma como lidei com toda esta mudança que não foi fácil, principalmente a nível emocional. Foram, sem dúvida, tempos de autossuperação a vários níveis. Tempos em que senti, mais do que nunca, a necessidade de mergulhar naquilo de que falo tantas vezes nas minhas aulas, o meu “Universo Interno”. Conectar-me ainda mais ao meu Self, à minha intuição. Confiar no que o Universo preparava para mim e entregar-me.

Afinal… tudo acontece no momento certo, pelos motivos certos, com as pessoas certas!

Ao longo destes meses, a minha prática de Yôga esteve ainda mais presente diariamente, fosse logo pela manhã, fosse mais à noite. Senti ainda mais necessidade de sentar, parar, escutar, respirar…


Com o passar do tempo, senti que o corpo se transformava de tal forma que já não era possível executar esta ou aquela técnica corporal e na verdade, aquilo que me “assustava” no início da gravidez, passou a ser fascinante. É incrível o poder de adaptação do nosso corpo, da nossa mente, das nossas emoções. É incrível a força da natureza e a forma tão bonita como tudo está interligado!

Hoje, a minha prática está muito diferente de há alguns meses. Enquanto procurava trabalhar mais técnicas corporais e coreografia, dou por mim a vivenciar ainda mais estes momentos só meus, que dedico muito mais à minha respiração, à concentração, meditação. Procuro cuidar não só do corpo físico, mas também das emoções e da mente. Afinal, o que procuramos é “uma mente sã, num corpo são”. :)

Ser Instrutora a tempo inteiro há cerca de uma ano e meio, sem dúvida alguma, que me ajudou neste processo de mudança, aceitação e de autossuperação. Dou por mim a aplicar muito mais na minha vida tudo aquilo que transmito aos outros, e ter a consciência disso deixa-me ainda mais feliz.

Neste momento, já não estou a dar aulas, uma vez que já estou na reta final desta aventura maravilhosa que é a gravidez, e preparo-me agora para abraçar um futuro bem diferente da minha realidade, mas que aguardo com muito carinho.

Aprendi neste tempo a dedicar-me mais a mim própria e deixar que os outros possam guiar-me nas suas práticas também, e isso é fabuloso. Todo Instrutor ou Professor é um eterno aluno e este é o momento de me deixar levar pela mestria e excelência profissional dos meus colegas e amigos, Professores e Instrutores da Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro!

Agradeço a todas as pessoas que me têm acompanhado nos últimos meses, e a todas aquelas que se cruzaram comigo desde o dia em que entrei na Escola pela primeira vez!

Até ao meu regresso enquanto Instrutora, espero encontrar-vos nos vossos quadradinhos para que juntos possamos continuar a fortalecer a União, a força da nossa egrégora e juntos continuarmos a vocalizar o nome do mantra que nos une, o nome da nossa filosofia, SwáSthya!

Até já!

Com amor,

Andréa Conceição"