Durante a semana passada enfatizámos a prática da coreografia, a sua importância no Yôga Antigo e consequentemente no SwáSthya Yôga. Tivemos uma sexta-feira brilhante no dia 19 de Março, em que a aluna graduada Cristina Calado nos apresentou, com muito bháva, muito humor e muito conhecimento, a coreografia ancestral Vírabhadra Namaskára, saudação do guerreiro ou herói virtuoso.
As coreografias são sequências encadeadas de ásanas, acompanhados de mudrás, e repletas de bháva. O resgate da prática de sequências encadeadas é uma das oito características do SwáSthya Yôga.
As coreografias remontam à origem do Yôga há mais de 5000 anos, num local que é hoje a Índia, onde os povos cultuavam a natureza.
O Yôga, na sua forma mais primordial e original, surge então como uma forma de integração e comunicação do corpo e mente humanas com os elementos da natureza, com os outros seres e forças do mundo. E é assim que os ásanas fluem, encadeando-se, envolvendo significado, emoção e consciência, dando origem às coreografias ancestrais.
A coreografia é uma parte integrante do anga ásana, que, quando aprimorada, resulta numa maravilhosa experiência para quem vê e para quem realiza.
Convido-vos, queridos leitores, a receberem a coreografia de braços abertos nas aulas e na vossa vida, e estou certa que se surpreenderão com as vossas próprias capacidades e com a alegria que sentirão.
Já tem a sua própria coreografia? Como se sente quando a executa?
Hoje iremos ter uma sexta-feira dedicada à flexibilidade, tema desta semana, com a instrutora Marina Sanches. Flexibilidade é amplitude, amplitude nos movimentos do corpo, proporcionando uma imensa sensação de liberdade, de sabermos que somos capazes de ir mais além e também de conhecermos, respeitarmos e aceitarmos os nossos limites. Assim, não só o nosso corpo se move como a nossa mente se adapta com leveza e suavidade aos desafios da vida.
Estão tão entusiasmados como eu para assistir à fantástica aula brilhante da maravilhosa e inspiradora instrutora Marina Sanches? Mal posso esperar pelas 18:30h! :) Até lá!
Aqui fica a sequência Vírabhadra Namaskára para quem quiser recordar e praticar (e não se esqueçam de fazer para os dois lados (regra da compensação)!
Como muitos já sabem, eu demorei muito tempo a criar a minha coreografia. Razão? Aquela ideia de querer uma sequência perfeita (esta dificuldade de lidar com a ambição ahah). O Prof Hugo disse-me muitas vezes "ainda não estás lá" e eu pensava "mas que raio, como ainda não estou lá? não percebo" e foi assim durante algum tempo até que a mente percebe - "filha, é o sentimento que conta! Bháva". Um agradecimento especial ao Prof. Hugo por me ajudar a encontrar-me (aos bocadinhos. não se faz tudo de uma vez só ☺️). Hoje a minha coreografia para mim é um refúgio. Uma das minhas práticas preferidas é fazer a coreografia em loop. Aqui sim, o tempo pára. Entrar no loop para sair do loop :)
ResponderEliminarPs: experimentem!
É isso mesmo Maria, muito bháva! Com o tempo vamos crescendo e a coreografia cresce connosco :D
EliminarBrilhante Marta!
ResponderEliminarÉ uma sensação maravilhosa a de executar a coreografia quando percebes o seu significado e a forma de a construir, é realmente um processo muito bonito. No meu caso, por ser naturalmente descoordenada, é um momento de grande alegria e conquista. Vou experimentar fazer em loop como sugere a Maria. Com compensação, claro🤓
Obrigada Marta!🤸♀️ Muito bom.
Até logo, (can't wait 😀)
E a tua coreografia é absolutamente maravilhosa, Carlota! :) <3 És uma inspiração!
EliminarBom dia!
ResponderEliminarEntão temos encontro marcado logo, não perco por nada😊
Fazer a coreografia é em primeiro lugar o culminar de visões, ideias, tentativas atrás de tentativas, é o deixar fluir através do corpo o que nos vai cá dentro, sentir a força em cada movimento. É uma coisa nossa mas também um bocadinho de todos os que ajudaram a conquistá-la e dos que nos assistem.
É um "bichinho" que nasceu da primeira que vi e que ganha força e evolui comigo, quando faço e quanfo vos vejo fazer!
Obrigada Marta!!
Obrigada pela tua partilha, Ana! É isso mesmo! :) Deixar fluir, pensar os movimentos com o corpo em vez de pensar com o cérebro xD (para mim um grande desafio!)!
ResponderEliminarAs coreografias são poesia feita com o corpo, as mãos e a alma! Adoro :)
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