quarta-feira, 30 de junho de 2021

WEDNESDAY MAGAZINE - O Alfabeto do Coração 💖

Ashtánga Sádhana, 29 de Junho

pela Mestre Zélia 




Esta terça-feira, viajámos. E não foi miragem. Que bela ancoragem! Uma imensidão inesgotável de AMOR!

Esta terça, Fomos porque nos rendemos a Ser. Um antes do agora, para não esquecer.

Esta terça, regressámos a casa com Bondade e contentamento. O aposento do autoconhecimento.

Reaprendemos as letras, e soletrámos novas palavras. Desbravámos roseiras bravas. Com Compaixão. E que mais abecedários virão?

As nossas mãos livres vieram cheias com a voz que guiou as nossas asas. Esta aula foi de arqueologia sem ciência, uma descoberta em resiliência. Certa. Do que mais virá, do que flutuará. E tal como uma flor de lótus, renascerá. 

No Pránáyáma, as "dores de crescimento" exalaram descansadas, a sorrir. A vida acordou o tempo trazendo lições para o nosso próprio templo.

A Mestre, pé ante pé, anga a anga, desvendou a ponta subtil da chave para o portal. "Dentro da Loja Mágica", segredou-nos a música que nos uniu em ásana. E dançámos a vida, entrelaçadas em filigrana na Nudez da natureza humana! Assim como a vida dança Felicidade, e a alma a acompanha nos  labirintos seguida sempre pelos seus instintos.

Inspirando-se no autor James Doty, a Nossa Guru enfeitiçou-nos o Sádhana. Letra a letra. Despoletou magia nos nossos corações, com a certeza de quem vê na escuridão a própria luz, em evasão. Aquela que nos faz refém, para descobrir que existe mais além.

Foram sucessivas vivências em direção ao autoconhecimento. Em União. E o que é senão o próprio Yôga? Esta cultura, esta filosofia de vida prática partilhada em mar alto, este património imaterial, esta consciência que vai pela mão e semeia a sublimação dos espaços que os corpos já visitaram.  

"De nada vale um cérebro brilhante, se não soubermos sentir o coração". Quebrar o padrão de sermos mais razão. Com Poder e Sabedoria, delegue na sua intuição, o rumo da direção que conduzirá a estados superiores de ascensão. 

Assim é a senda do SwáSthya, a palavra que significando autossuficiência, se autossupera a quem dela se alimenta. E com a sua consciência a acalenta numa equação de expansão proporcional ao desenvolvimento pessoal.



Ontem foi um dia de Gratidão

Hoje, agora e amanhã, será sempre emoção que dignifica a nossa constante evolução. 

Hoje, também é mais um dia da minha autossuperação entre tanta hesitação...

Não tinha tema para este dia, até falar com a Mestre após esta aula de diamante. "Escreve sobre a aula!", exclamou Ela. Mas é extremamente difícil decifrar uma vivência subjetiva que a memória regista a cada segundo. 

E não nego a um desafio!

Até aqui, não conseguia desfiar de forma extrovertida, a gratidão pelo futuro que me imprime aquela Mulher no quadro exposto, na minha sala.
Olhar para o quadro oferecido por uma das "Nossas" alunas mais antigas, a São Freire é ficar sem palavras suficientes para retribuir o seu gesto. Pelo sentimento que nos une, pela sensibilidade e intuição da artista. 
Eu queria mas não queria o quadro. Na realidade, não queria ter a consciência do que aquela Mulher Elfo comunicou comigo. 
Devo à Sãozinha, o Poder e a sensibilidade de me (e nos) mostrar, a nós Mulheres, que o Poder interno reside em todas nós, Matriarcas. Coube à Sãozinha, acordar-me para os laços invisíveis da intuição, da comunicação não expressa, mas sentida entre nós. Do reconhecimento. Eu no quadro? Nós Mulheres? A pintura dispensa palavras, apenas se permite sentir. 

Aqui fica a minha homenagem em carinho infinito à São!

Aqui fica também, a nossa gratidão que é ínfima para tudo o que a Mestre Zélia nos presenteia em Sabedoria.

Aqui fica a gratidão a todas as alunas Mulheres que reconhecem em si o self empowerment e o espelham nas outras em verdade, acordando-as em cadeia, despoletando amizade, e outros nobres valores. 

Sempre unidas, em Yôga!   

Clique na imagem para aceder à Galeria da Conceição Freire: Me and the Watercolors by Conceição Freire


Yours,

Cláudia Flor.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Tuesday Tunes - Música para Caminhar e Respirar

Dia de música para Caminhar e Respirar


A proposta de hoje é ouvir música enquanto caminhamos e procurar maior foco no nosso percurso. Estar presente.


Percurso de saída da praia em Milfontes
Percurso de saída da praia em Milfontes - Photo credits Carlota Lourido 2016


Todos os dias faço longas caminhadas com a minha estimada cúmplice de quatro patas, a Goji, e enquanto o faço arrumo as minhas ideias, ou como diria a minha mãe: "falo com os meus botões". 

Aproveito para admirar tudo o que vejo, para carregar baterias e para respirar bem fundo! 

Muitos dos passeios são feitos pelos caminhos do costume, pelo bairro, por jardins no centro de Oeiras e por entre ruas com casas bonitas que gosto muito de observar. 

Umas vezes saímos de manhã, bem cedo, quando ainda não há ninguém na rua.


Praia da Parede
Praia da Parede, nascer do dia - Carlota Lourido 2020

Outras vezes, vamos passear ao fim do dia ou até mesmo já bem de noite, que é quando é possível. 

Caminho junto à marginal em Paço de Arcos
Paço de Arcos, junto à com vista para a Ponte 25 de Abril - Carlota Lourido 2020 

Agora que os dias estão mais compridos aproveitamos para ir até à praia ao final da tarde, mesmo antes de escurecer e para aproveitar o ar que está mais quente e mais auspicioso...! 🌅

Nestes momentos, passeio quase sempre ao som de música. Ouvir música enquanto se caminha pode melhorar a experiência, acrescentando algo ao nosso estado de espirito e até contribuir para conferir um certo ritmo às nossas passadas.

No artigo Música e Filosofia escrito pelo nosso querido Blogger Zé Paulo, também conhecido pelo nome artístico Ego Mentis, fala-nos sobre a influência da música nos nossos estados de espírito, é muito interessente e revejo-me em alguns dos pontos mencionados.

Nas minhas caminhadas com música aproveito e procuro fazer alguns exercicios que me enriquecem tanto e que favorecem o meu estado de concentração.


Hoje partilho novamente a lista de música Respirar - That's it!, ela está disponível no Spotify da 5 mas também acessível no youtube, basta carregar na imagem:


Capa do Album Kupla
Acesso à playlist no Youtube


Desta vez a música é para respirar enquanto caminham 😉

Sem esquecer a respiração yôgi que deve sercitando o Tratado de Yôga, sempre nasal, silenciosa e completa, salvo instrução em contrário. Para realizar uma respiração completa inspire amplamente preenchendo os pulmões com ar, começando pela parte baixa (expandindo a região abdominal), depois a média (intercostal) e por último, a alta (clavicular). Ao exalar faça-o no sentido inverso. 

📍Se possível, procure manter esta respiração completa e consciente ao longo do dia.


✨ Como funciona o exercício? ✨


📝Passo a passo:

  • Escolham um local para caminhar que lhes traga conforto, com uma natureza envolvente que seja inspiradora e se for uma praia ou um jardim, muito melhor! - Talvez seja possível caminhar descalço para mergulhar em todas as sensações.
  • Coloque a música a tocar, se possível com recurso a uns heaphones.
  • Caminhe sem pressa, e perceba a cadência natural dos seus passos.
  • Inspire e conte quatro passos.
  • Retenha com ar e conte quatro passos.
  • Expire e conte quatro passos enquanto o faz.
  • Permaneça sem ar pelo mesmo tempo.

🤓 É dificil contar quatro passos em algum destes momentos da respiração? 

👉Faça-o com a duração que lhe for mais confortável, mantendo a mesma cadência em cada fase da respiração.

 

Passado algum tempo, deixe de contar, mantenha o seu ritmo interno, respire, oiça a música e aprecie a paisagem.

A disposição vai melhorar instantaneamente.

Será que agora o foco é maior?

✨Talvez agora seja possível estar mais presente...! 

Será?

Fica a sugestão.

E se puderem, contem-nos como foi a vossa experiência e se gostaram das músicas.

Escrevam nos comentários, queremos saber tudo!


"After a day's walk, everything has twice its usual value" - G.M. Trevelyan 

 

Boas caminhadas!

Carlota


sexta-feira, 25 de junho de 2021

BRIGHT FRIDAYS

Desenvolvimento pessoal com foco em trauma geracional


    Na sexta-feira brilhante do dia 18, à qual este post se refere, tivemos uma pessoa maravilhosa, Sofia Ashman, filha da nossa querida Mestre Zélia, a falar-nos sobre um tema impactante, forte, surpreendente e comovente. Relembro que a gravação se encontra no Grupo da 5, acessível através do facebook.

     Todos nós temos algum tipo de trauma. Todos nós. Esses traumas acompanham-nos desde a nossa infância, altura em que ainda não tinhamos maturidade ou ferramentas para processar os acontecimentos da vida de uma forma completa, livre e saudável. 


  • O que é o trauma geracional? 
Trauma geracional é a ideia de que respostas de stress físico e emocional experienciadas por uma pessoa ou conjunto de pessoas relativamente a uma determinada situação, são passadas para a sua descendência. Desta forma, filhos, netos, bisnetos respondem a situações de stress de uma forma já condicionada pelas experiências traumáticas dos seus antepassados. Esta expressão acontece a nível genético, afectando regulação hormonal (por exemplo, de cortisol) e outros sistemas biológicos.
Além da resposta biológica, existe também a componente comportamental, também ela herdada e/ou aprendida.

  • Qual o papel dos pais/ educadores/ adultos relativamente ao trauma geracional?
Em Portugal, bem como na maior parte da sociedade ocidental e talvez até mundial, a educação das crianças (e dos adultos) não passa por questões como a comunicação saudável e assertiva, expressão e gestão emocional, empatia, socialização consciente, auto-estudo e auto-conhecimento. O facto de não sermos, muitas vezes, dotados dessas capacidades, cria dificuldades que vão passando de geração em geração, e assim tem acontecido desde há centenas ou milhares de anos, por várias razões (políticas, sociais, religiosas, etc). 
Cabe a cada um de nós perceber a responsabilidade de superar esses obstáculos e quebrar a cadeia de transmissão de traumas de pais para filhos, de adultos para crianças.
Criar uma criança é a tarefa mais importante que um pai/ educador terá na sua vida, como tal deve ser algo consciente e trabalhado. Será interessante até ir além dos pais e educadores, pois cada pessoa que interage com uma criança está a trasmitir-lhe algo: formas de falar, gestos, expressões faciais, além da mensagem propriamente dita e a sua carga emocional. Tudo isso conta.




  • O desenvolvimento pessoal e o Yôga
Todos nós que abraçámos o Yôga nas nossas vidas já compreendemos que esta filosofia prática vai muito além do tapete. O Yôga faz parte de nós e como tal está connosco a cada momento do dia sob a forma dos preceitos éticos (yamas e nyamas), da nossa respiração, consciência, auto-estudo, alegria sincera, sentimento de egrégora, etc. 
Através do Yôga mergulhamos em nós mesmos acarinhando aquilo que nos faz crescer e sentir bem, e dispensando aquilo que já não nos serve. Encontramos os traumas, as dificuldades, os vícios, e as emoções tóxicas que vivem dentro de nós e lidamos com eles, com carinho, pois fazem parte de nós também, e procuramos libertar-nos deles, graciosa e coreograficamente, como que dançando por entre folhas secas de Outono que o vento sopra. 
Encontramos dentro de nós pedaços de carvão e transformamo-los em diamantes, com tempo, dedicação, preserverança, entrega e amor. Diamantes que partilhamos com os outros, em cada interacção, tornando a vida mais fácil, mais alegre e mais livre para todos.


Não é terapia, é desenvolvimento pessoal. :)


  • Outros recursos úteis:

Aqui fica o link para um documentário interessante sobre trauma, que foi partilhado por uma aluna da escola, por coincidência, e muito dentro do tema. Um documentário impactante sobre a forma como podemos perceber e lidar com o trauma, o nosso e o dos outros.

https://wisdomoftrauma.com/movie/ - < clique no link para aceder ao filme completo (por tempo limitado)




Livro recomendado pela nossa Mestre Zélia Couto e Santos:

Dentro da Loja Mágica de James Dotty



E eu recomendo este :)

Comunicação Não-Violenta de Marshall B. Rosenberg






Os meus agradecimentos profundos à Sofia Ashman pela sua apresentação tão enriquecedora e emocionante, bem como à nossa Mestre e ao Zé Paulo, sempre, por tudo.



Hoje teremos a aluna Ana Moutinho que nos irá falar de parentalidade, às 18h30m. Vem mesmo a calhar. :) 


Então, vamos praticar? :)
Quais os vossos pensamentos sobre este assunto? Estejam à vontade para deixar os vossos comentários. 
Obrigada. 

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Thurday Challenge- Certa vez...

Bem-vindos à nossa Thursday Challenge!

Esta semana, o desafio é recordar ou ficar a conhecer um pouco da história do criador e do surgimento do Yôga.

Transcrevendo as palavras do Mestre DeRose, vamos viajar cerca de 5.000 anos no tempo, para o território atualmente ocupado pela Índia, onde tudo começou…

"Certa vez, um famoso bailarino improvisou alguns movimentos instintivos, porém sofisticados graças ao seu virtuosismo e, por isso mesmo lindíssimos. Essa linguagem corporal não era propriamente um ballet, mas, inegavelmente, havia sido inspirada na dança.

A arrebatadora beleza da técnica emocionava a quantos assistiam à sua expressividade e as pessoas pediam que o bailarino lhes ensinasse sua arte. Ele assim fez. No início, o método não tinha nome. Era algo espontâneo, que vinha de dentro, e só encontrava eco no coração daqueles que também haviam nascido com o galardão de uma sensibilidade mais apurada.

Os anos foram-se passando e o grande bailarino conseguiu transmitir boa parte do seu conhecimento. Até que um dia, muito tempo depois, o Mestre passou para os planos invisíveis. Sua arte, no entanto, não morreu. Os discípulos mais leais preservaram-na intacta e assumiram a missão de retransmiti-la. Os pupilos dessa nova geração compreenderam a importância de tornar-se também instrutores e de não modificar, não alterar nada do ensinamento genial do primeiro Mentor.

Em algum momento na História essa arte ganhou o nome de integridade, integração, união: em sânscrito, Yôga! Seu fundador ingressou na mitologia com o nome de Shiva e com o título de Natarajá, Rei dos Bailarinos.” (In Tratado de Yôga)




Esta história inspira-nos a ser um pouco mais como o próprio Shiva. Com os seus movimentos fluidos convida-nos a partilhar e divulgar esta união não só com os alunos da Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro, mas com todos aqueles que se identificam.

Tal como os discípulos de Shiva que preservaram inalterada e assumiram a missão de retransmitir esta arte e filosofia de vida, é também este um dos propósitos da nossa Escola!

Se querem saber mais sobre o SwáSthya Yôga, podem entrar em contacto através do email: geral@yoga5deoutubro.org


Thursday Challenge by Ana Moutinho

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Inspiring Mondays - A Flor de Lótus


Hoje convidei a Inst. Rita Frazão Gonçalves para escrever uma reflexão sobre 

A Flor de Lótus

Nos ensinamentos da cultura oriental, a Flor de Lótus simboliza crescimento espiritual, evolução...

Também representado nos quadros sinóticos do Yôga Antigo como o Lótus da Meditação.
Em todas as culturas existe simbolicamente uma Flor de Lótus.
No geral o ser humano está em constante busca da evolução.
Embora nem todos consigam essa perseverança e determinação perante as adversidades, tal como tão bem representada pela Flor de Lótus.
Remete-me para a Alegoria da Caverna de Platão.
Nós somos a Flor de Lótus, tal como a rapariga da Caverna que desabrocha perante a luz do sol.
Ao vermos as “coisas” iluminadas pela luz do sol, e não somente pela pequena fogueira que estava dentro da caverna, tudo se mostra no seu todo.
Há sempre uma consciência maior.
E ao observarmos o mundo através da ideia do bem, tudo se revela. Tal como a flor de lótus que desabrocha.
Por ex. Ao olhar para um objeto, natureza, ser humano com a intenção do bem, todos eles se revelam na sua totalidade.
“O pior cego é aquele que não quer ver”.
Muitas vezes só conseguimos ver o lado obscuro da vida, o lodo da vida, há que galgar, vir à tona, ver a luz e respirar.
Através do SwáSthya Yôga e de toda esta aprendizagem a minha vida torna-se mais clara e feliz. 
A ferramenta está dentro de nós. Só precisamos de uma ajuda para a pôr a funcionar. A Escola é o meu adubo.
Por ex. Só o facto de ter parado para refletir sobre este tema, já me trouxe mais um raio de luz. 
A Flor de Lótus todas as manhãs floresce ao nascer do sol, tal qual a primeira meditação do dia.

O Templo da Paz está dentro de ti. De nada adianta buscá-lo lá fora. Em teu coração jaz o recanto somente acessível a ti próprio e ao qual ninguém poderá penetrar. O nome desse Templo é Anáhata e ele constitui o teu refúgio indestrutível. A ele deves recolher tua mente pela manhã e à noite, a fim de manter o caminho aberto e livre de erva daninha. Nele deves penetrar em busca de ti próprio duas vezes por dia para cuidar do asseio de teu Templo Interior.
In "Mensagem" de DeRose

Tantas flores de lótus que desabrocham na Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro.
Por um mundo mais claro e feliz!

Instrutora Rita Frazão Gonçalves

domingo, 20 de junho de 2021

YAM SUNDAY

Bom dia a todos!

Temos mais um Yam Sunday delicioso para vocês!

Uma receita cheia de cor e muito prática, ótima para um dia quente de Verão e para partilhar com a família!


Ingredientes:

📌 Tortilhas (eu comprei, mas quem for dotado para fazer massas de raiz ainda devem ficar melhores!)

📌 Cogumelos

📌 Tofu (eu usei fumado)

📌 Alface e tomate

📌 Manga

📌 Temperos a gosto



Preparação:

📌 Arranjar a salada e a fruta;

📌 Refogar os cogumelos numa frigideira com azeite e reservar; 

📌 Alourar um pouco o tofu e reservar (costumo utilizar a mesma frigideira com o molho deixado pelos cogumelos para dar mais sabor);

📌 Aquecer as tortilhas;

Depois de tudo preparado, colocar a tortilha num prato e fazer um corte até meio. 
Dispor os ingredientes em cada quarto da tortilha, temperar a salada a gosto, e depois é ir dobrando até ficarmos com um triângulo recheado de coisas boas!





                        



Também costumo fazer com ovo mexido, feijão preto ou lentilhas, abacate às fatias ou uma pasta de abacate temperada para colocar sobre a salada ou ananás em vez da manga.

Podem preparar com os ingredientes que mais gostarem e usar a imaginação!

Podem dispor vários ingredientes diferentes na mesa e cada um prepara a sua tortilha, até os mais pequenos!

As opções são muitas, usem os ingredientes que mais gostam e partilhem connosco as vossas tortilhas triangulares!!


Yam Sunday by Ana Moutinho







sábado, 19 de junho de 2021

Share & Care - Saturday (Kilkenny)

Olá a todos! Preparados para mais um sábado de partilhas?

Hoje falamos-vos do Swásthya, o Yôga que praticamos, e a forma como ele chega a qualquer parte do mundo. Sim, literalmente, a qualquer parte do mundo. Diretamente da nossa Escola, sob a supervisão incrível da nossa querida Mestre Zélia Couto e Santos e dos ensinamentos transmitidos por todo o corpo docente através das aulas e outros eventos (nesta fase maioritariamente online).

Costuma dizer-se que é durante as fases de maior crise/ necessidade que as pessoas mais se reinventam. Na nossa Escola, sentimos que uma das características que nos distingue é a capacidade de darmos resposta aos diferentes desafios do dia-a-dia, sem estarmos propriamente numa fase crítica.

Sem dúvida que os efeitos da pandemia nos levaram a estar mais presentes através do online e, neste momento, temos alunos a praticar connosco em vários pontos do país e do mundo. Mas, como referi, antes da pandemia já dávamos resposta aos desafios e a distância física não impediu que três alunas da nossa Escola se iniciassem na Formação Profissional de Instrutores de Swásthya Yôga, uma das alunas estando a viver no Luxemburgo, outra nos Açores, e a outra aluna no Alentejo. Podia falar-vos de qualquer uma das três, a primeira encontra-se a dar os primeiros passos e já é reveladora de tanto talento, a nossa querida Maria do Luxemburgo como carinhosamente lhe chamamos. A segunda, aluna graduada a um passo de se tornar instrutora, tem-nos brindado com as suas aulas maravilhosas ao domingo de manhã. Obrigada, querida Cláudia! Em breve falaremos também das maravilhas da ilha Terceira. A terceira aluna de quem vos vou falar um pouco mais, é a nossa querida Marta (também bloguer). Inicialmente estava no Alentejo mas, por motivos profissionais, foi viver para a Irlanda.

Para a partilha de hoje, a Marta preparou-nos uma breve descrição da cidade onde vive. Ora vejam e inspirem-se para quando forem visitar este país conhecido pelas suas paisagens.

"Kilkenny é uma cidade pequena, em que tudo fica relativamente próximo, especialmente se nos deslocarmos de bicicleta.

O sítio que eu mais gosto da cidade é o Castle Park. Tem uma zona de floresta, com árvores enormes e verdejantes. Existe uma grande biodiversidade de aves e plantas, mas também existem esquilos, raposas e outros animais. O parque é atravessado por um riacho (um afluente do rio principal que atravessa toda a cidade) e o som da água corrente preenche o ar, acompanhando o chilrear dos pássaros.

Existe uma zona de relva muito grande onde toda a gente se junta nos dias de sol (que não são assim tão comuns) para piqueniques, conversas, jogar à bola, passear os cães, etc.

No fim do Verão, toda a gente pode degustar as framboesas e amoras que nascem espontânea e abundantemente por todo o parque.

O Castelo também deve ser bonito por dentro mas ainda não tive oportunidade de visitar, infelizmente.






É em Kilkenny que está estabelecido o estúdio de animação Cartoon Saloon. tão querido da cidade, onde foram realizados e produzidos três filmes maravilhosos e internacionalmente premiados. Recomendo a quem gosta de filmes de animação, pois são verdadeiras obras de arte."






Como veem, na Escola Swásthya Yôga da 5 de Outubro estamos apenas à distância de um clique.

Obrigada Marta pelas tuas palavras, fiquei com vontade de visitar o parque e o estúdio. Acredito que os nossos leitores também.

Espero que tenham gostado da nossa partilha de hoje! Bom fim-de-semana.

BáSi (@basiyoga),