TUESDAY TUNES - 19º Aniversário Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro

 HOJE É DIA DE CELEBRAÇÃO

A Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro está de parabéns pelo seu 19º Aniversário!

Parabéns à querida Escola que nos acolhe sempre de braços abertos, com uma energia contagiante, um calor que nos aquece o coração e que sempre nos deixa com um belo sorriso no semblante!

 

As  saudades de celebrarmos todos juntos num sat chakra são mais do que muitas e as fotografias de aniversários passados dizem tudo.

A alegria sincera está sempre presente e voltamos sempre para casa com o coração ainda mais cheio de boas vibrações e de alegria plena.

Muitos parabéns também à nossa querida Directora, Mestre, Professora e Amiga Zélia Couto e Santos pela sua sublime dedicação a esta filosofia prática de vida e por nos inspirar diáriamente com os seus ensinamentos, valores e sabedoria. 

Obrigada 💓

Este ano não vamos, ainda, celebrar com um sat chakra (círculo de mentalização), mas vamos todos mentalizar o nosso carinho nesta data tão especial e vocalizar um mantra (até porque hoje é dia de Tuesday Tunes!).

Para tal, nada melhor do que uma gravação feita na escola por ocasião do 17º aniversário com alunos e professores a vocalizar o mantra, para nos acompanhar e deixar de sorriso nos lábios.

O mantra:

HÊ KALYANÍ, HÊ BHAVANÍ

HÊ MAHÊSHWARÍ NAMÔ NAMAH (2x)

SHAKTÍ DURGANÍ NAMÔ NAMAH (2x)

SHAKTÍ BHAVANÍ NAMÔ NAMAH (2x)

Gravação:

💫Espero que gostem e que se inspirem com esta energia boa e gargalhadas felizes.

Muitos parabéns a todos os que fazem da nossa Escola a melhor do mundo, uma equipa fantástica que todos os dias transforma o "longe" num "mais perto", mesmo que seja através de um pequeno quadrado via zoom. Apesar das adversidades do último ano continuam a presentear-nos com uma variedade incrível de horários de aulas e cursos disponíveis para aprofundar conhecimentos quer seja online ou presencialmente. 

You are amazing.

"Continuamos a crescer porque formamos profissionais de excelência" -  Mestre Zélia Couto e Santos

 

📌O que significa para ti esta data?

📌Fica aqui o convite para deixar nos comentários uma mensagem de parabéns!

🙋🏻‍♀️ Se ainda não fazes parte desta grande família, escreve-nos para o email:

geral@yoga5deoutubro.org 

E marca a tua aula. 

Até terça,

SwáSthya!

Carlota

Inspiring Mondays

A propósito do 1º de Maio, hoje quero contar-vos um conto da minha mãe, a escritora e poeta Maria Gonçalves, inserido no seu livro "O Cheiro da Terra" de 2003.

Nascida em 1936 em S. Martinho das Amoreiras, concelho de Odemira. Alentejana de alma e coração, veio aos 11 anos para Lisboa onde estudou, cresceu e se tornou uma mulher muito à frente do seu tempo. Dona de uma inteligência e sensibilidade acurada adora contar histórias da sua vida e do seu Alentejo. Aqui fica um pedacinho dela como homenagem ao Dia da Mãe :)

A página de rosto cante assim: "Que a Terra do Alentejo nunca mude de cheiro".

"A Pensão"

"O Ti José estava triste naquele dia. Algo sentia, parecia que tinha uma espinha encravada na garganta. Chorar, não podia, pois foi-lhe ensinado assim que começou a gatinhar, de que um homem não chora, até nem se lembra se algum dia chorou!

Ah! Lembrou-se agora, que sim, naquele dia tão distante, quando lhe vieram dizer que o pai tinha morrido! Correu para trás da casa, e aí sim, aí chorou.

Limpou apressadamente os olhos aos punhos da camisa e apresentou-se perante a mãe.

Filho, diz ela, ainda és novo para trabalhar, mas terás de compreender a partida do teu pai. Tens que sair da escola, vais trabalhar, porque iremos ter falta de dinheiro.

E foi assim que José, garoto, começou a guardar as ovelhas, na herdade do senhor Jaime da farmácia.
Levantava-se antes do nascer do sol, comia umas sopas de leite, a patroa punha-lhe dentro do alforge um naco de pão, cozido havia mais que oito dias! Juntava-lhe um pedaço de toucinho salgado e só regressava com o pôr do sol.

Levou anos a fazer a mesma coisa, aí uns sessenta, talvez! Sabia de cor os nomes das ovelhas, pois fora ele quem lhes dera os nomes. Até sabia os dias exatos dos seus nascimentos.
Também tinha o Fiel, o seu velho cão, que conhecia o rebanho tão bem como ele.

Ti José ergueu a cabeça e despertou com o barulho que a charanga fazia ouvir.
O sol brilha. Os campos estão cheios de trigo e de papoilas! Ora, os seus olhos já viram tantas searas e tantas papoilas! Agora não podem muito, estão cansados, já veem muito pouco! Precisava de uns óculos, mas como? A reforma que recebe, nem para o tabaco chega, mas também há muito tempo que não fuma! O dinheiro não chega para vícios, diz ele algumas vezes, com um pouco de escárnio. Uns copitos ainda lá vão de volta e meia, mas caramba, um homem às vezes não resiste.

A charanga chegou ao adro da igreja. O barulho aumentou. Ti José, olhe que hoje é o primeiro dia de Maio, dia do trabalhador, venha!

Os meus dias de trabalho já lá vão, hoje é o meu dia de descanso, respondeu com um sorriso amarelo."

Dedico esta história aos meus avós maternos, António Marques e Hermínia Zourego, que tiveram de deixar o Alentejo com 5 filhos, à procura de uma vida melhor na grande cidade.

O meu avô foi várias vezes preso pela PIDE por reivindicar melhores salários e condições de trabalho para ele e colegas. 

Também dedico este texto aos trabalhadores migrantes do Concelho de Odemira que vivem em condições deploráveis para que nós possamos comer as amoras, framboesas e mirtilos colhidos por eles.

Pouco mudou desde o tempo dos meus avós. Apenas a cor da pele dos trabalhadores.

Uma excelente semana para todos nós!

Hoje trago-vos uma receita de tarte vegan e deliciosa. Fácil e rápida de confecionar, faz as delícias de miúdos e graúdos.

Ingredientes do recheio:

- 1 couve coração cortada em tiras médias

- 1 cenoura média ralada

- 1 colher de chá de sal

- 4 colheres de sopa de cebolinha (ou ½ cebola picada)

- 150g de folhas de espinafre

- 1 embalagem de cogumelos Pleurotus (ou outros à escolha)

- 3 colheres de sopa de óleo vegetal à escolha

- 4 colheres de sopa de creme culinário vegan

- sal, pimenta preta q.b.

Ingredientes da “massa”

- 130g de iogurte natural sem açúcar

- 2 colheres de sopa de linhaça moída bem cheias + 5 colheres de sopa de água (misturar num recipiente e deixar repousar 3-4 minutos).

- 100g de farinha de aveia

- 1 colher de chá cheia de fermento para bolos em pó

- 1 colher de óleo vegetal à escolha

- sal e pimenta preta q.b.

Misturar tudo muito bem. A massa não deve ser nem muito densa, nem muito líquida. Dividir a mistura em aproximadamente duas partes (não precisa de ser preciso). Espalhar umas colheres no fundo do recipiente que vai ao forno e apenas o suficiente para cobrir o fundo. Depois adicionar o recheio e cobrir com a restante “massa”.

Assar a 190ºC-200ºC durante 30 minutos.

*Nota: A receita também fica excelente se em vez de cogumelos for usado um copo de lentilhas já cozidas ou se for adicionado um hambúrguer vegan (comprado ou caseiro) desfeito. Variem e adaptem ao vosso gosto! Acompanhar com salada.

Receita gentilmente cedida por Zlati Dencheva :)

BRIGHT FRIDAYS

 Karma: Lei da Acção - Reacção

A última bright-friday foi-nos trazida pela nossa querida Professora Lisete Quintino, que nos falou do Karma e de outros conceitos relacionados. 

O que é então o karma?

O karma é um conceito muito antigo e que tem vindo a ser sujeito a várias interpretações. Em muitos casos é atribuída, ao karma, uma carga moralista, punitiva, e/ou espiritual (por influências religiosas ou místicas).

Na nossa interpretação, o karma é uma lei natural, pois é na filosofia Sámkhya, de características naturalistas, que se baseia o Yôga mais antigo, aquele a partir do qual foi sistematizado o SwáSthya Yôga. Assim sendo, o karma não é mais que a observação de que uma acção terá uma reacção; de que uma causa terá a sua consequência. Karma, em sânscrito, significa exactamente "acção".

Existem três fases do karma: passivo, potencial e manifestado. Sendo que podemos ter capacidade de controlo sobre as duas primeiras fases mas não sobre a terceira. 

Referenciando o livro "Karma e Dharma" do Mestre DeRose, 

"O homem e o seu karma são como o arqueiro com as suas flechas."

 1ª fase - karma passivo - as flechas estão na aljava. O arqueiro tem total liberdade de escolher o que fazer.

 2ª fase - karma potencial - o arqueiro coloca uma das flechas no arco e tensiona-o. Gerou-se a energia potencial para uma acção que pode ocorrer de variadas formas, e que ainda pode ser revertida. O arqueiro ainda possui total domínio sobre a acção e as suas potenciais consequências.

 3ª fase - karma manifestado - o arqueiro solta a flecha. Não existe possibilidade de reverter ou controlar a acção.

de uma edição em inglês do livro "Zen in the Art of Archery"

Ao longo da vida, desde que se nasce até depois de se morrer, além de estarmos sujeitos ao nosso karma individual, estamos também sujeitos ao karma colectivo. Este karma colectivo actua sobre nós através da energia das egrégoras (cidade onde nascemos, país, família, religião, desporto, profissão, posição política, etc).

E o que é uma egrégora?

"Egrégora designa a força gerada pelo somatório das energias, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade."

in "Karma e Dharma" (Tratado de Yôga) DeRose

Imagem do livro "Karma e Dharma" do Mestre DeRose

Recomendo, para maior aprofundamento nos conceitos de karma e egrégora, a leitura do livro Karma e Dharma do Mestre DeRose, também incluído no seu Tratado de Yôga.

Não se inibam de deixar os vossos pensamentos, opiniões e questões nos comentários abaixo. :)

Hoje teremos, às 18e30, a nossa querida Mestre Zélia Couto e Santos em pessoa, a brindar-nos com o seu brilho, falando-nos sobre a Escola de SwáSthya Yôga 5 de Outubro, a nossa querida escola, a sua escola, que está prestes a completar 19 anos de funcionamento. Uau! 

Obrigada e até logo!

THURSDAY CHALLENGE DE NÃO AGRESSÃO

Bom dia!!

Bem vindos à nossa Thursday Challenge!!

Esta semana o desafio vai de encontro a mais uma proscrição ética do Yôga (YAMA*).

O primeiro YAMA, AHÍMSA, não agressão, automaticamente remete-nos para a agressão física, para com os outros seres vivos e por vezes passa-nos despercebido que também nos agredimos a nós mesmos, não fisicamente, mas sim no plano mental e muitas vezes de forma inconsciente através do nosso diálogo interno quando este é negativo, aquela voz interior, que insiste em deixar-nos mais desmotivados assim que tem a mais breve oportunidade.

Pois bem, agressão e auto-agressão não são connosco!

Neste sentido a proposta que trago esta semana é minimizar este diálogo interno negativo, tomando consciência dele e transformando-o conscientemente num diálogo mais positivo, enriquecedor e que nos permita sermos verdadeiros connosco próprios e evoluir como seres humanos.

Como?

Por exemplo, desta forma:

- Assim que se aperceberem, parem, fechem os olhos e respirem fundo, mas mesmo fundo, encham plenamente os pulmões desde a parte baixa à parte alta e concentrem-se apenas nisso.

- Pensem em algo que vos faz sentir orgulhosos de vocês mesmos, algo que vos faz sentir imensamente feliz.

- Com tempo e interiorização, vamos conquistando este poder de perceber, parar e ultrapassar este diálogo destrutivo e tóxico e substitui-lo por pensamentos que nos motivam a ser mais e melhor.

 

Relembrando: YAMAS- proscrições, normas éticas que nos indicam como nos devemos relacionar com o universo e mais precisamente aquilo que não devemos fazer.

 

E é este o desafio de auto-superação desta semana!

De que formas costumam vocês ultrapassar estes momentos?

 

Se quiserem saber mais sobre a ética yôgín e como ingressar nesta filosofia de vida que é o SwáSthya Yôga, podem entrar em contacto através do email: geral@yoga5deoutubro.org

 

Thursday Challenge by Ana Moutinho

WEDNESDAY MAGAZINE - AGENDA DE MAIO

❀ Maio chegou!❀

"Novas folhas
Novas flores,
na infinita bênção
do recomeço." 

Chico Xavier

O mês de Abril passou num ápice com o culminar dos Exames de Passagem de Grau do grupo de alunos que pertencem ao Curso de Formação de Instrutores de SwáSthya Yôga. Estão todos de PARABÉNS! 👏💖

E Maio chegou num instante!

Não parámos, nem sequer no Dia do Trabalhador, dia 1 de Maio! Foi neste dia que se realizou o Curso do "Tantrismo Ancestral à Mahá Shaktí do séc. XXI", pela Mestre Zélia. Um curso de uma sábia, que promoveu a partilha de conversas saudáveis e confidentes entre os presentes, despertando o auto-conhecimento, sem tabus, contribuindo para a nossa evolução enquanto Seres Humanos.

💥 E... sabem que mais? Este curso terá uma nova edição, e em breve haverá novidades! No entanto... aqui fica uma "curtíssima metragem". 

Não percam o próximo!

 

Dia 3 de Maio, a Nossa Escola reabriu! Regressámos à Casa onde somos felizes, cheios de energia e saudades dos nossos alunos! 

INSCRIÇÕES ABERTAS! 

Divulguem a nossa filosofia, a vossa experiência com a prática, e tragam alguém para a Nossa Família da 5! O horário está completamente adaptado às vossas rotinas! 

E... estamos prestes a celebrar 19 anos de vida! 🙌👏💖

Aqui fica para a vossa organização a AGENDA DE MAIO! 

🌟 As Bright Fridays continuarão semanalmente, preenchendo o nosso final de tarde  com mais aprendizagens, em diálogos descontraídos e inspiradores, dando o mote para um fim-de-semana inspirador!

📌Contem-nos tudo! Como se irão organizar este mês? Quais as temáticas favoritas? Comentem e dêem-nos sugestões! O vosso feedback é muito importante para o nosso trabalho!

Até à próxima Wednesday! Aguardem pela SURPRESA que aí vem... o que será que andamos a preparar, em jeito de homenagem ao aniversário da Escola que é de todos Nós?

Com amizade,

Yours,

Cláudia

TUESDAY TUNES

DIA DE MÚSICA

Representação de Shiva Natarája, o rei da dança

Foto credits: Andréa Conceição

Como sabemos, e como foi já mencionado aqui no blog, o resgate do conceito arcaico de sequências encadeadas sem repetição é uma das características do SwáSthya Yôga.

Os alunos das aulas de sábado têm vindo a aceitar de forma ímpar o desafio lançado pela Mestre Zélia Couto e Santos de criar a sua própria sequência de técnicas corporais, por forma a encadear os movimentos e esboçar o inicio de uma coreografia (sem se darem conta...!😊). 

Então, o próximo passo será juntar uma música à sequência de ásanas e dar mais um passo em frente nesta viagem de evolução constante!

🔎Mas como escolher uma música adequada?

A música é fundamental para imaginar a nossa coreografia, é ela que vai inspirar-nos a tornar os movimentos mais subtis e fluídos. É ela que dá força à mensagem que queremos transmitir.

Algumas características a ter em conta para escolher a música para a coreografia:

• Deve ser cativante e inspirar tanto quem a executa como o público que assiste.
• Quanto mais rica for em instrumentos diversos, melhor.
• Deve ser uma composição instrumental, sem letra.
• Deve ter a duração de cerca de três a três minutos e meio.

No Spotify da 5 está disponível um album fantástico da autoria do nosso compositor favorito, o Zé Paulo, e tem músicas perfeitas para ouvir e para treinar coreografia:

Basta clicar na imagem para ouvir.

Alguns alunos de formação escolheram músicas deste album para as suas demonstrações de coreografia em exame e ficaram belissímas, cheias de força poder e energia. 

É isso que se prentende, encontrar uma música com a qual nos identificamos e que nos dê inpiração para nos superarmos.

O mote está lançado querid@s alun@s, só falta escolher uma música e sentir os movimentos!

🙋 Quem alinha?

Espero que gostem desta sugestão, têm estas e outras músicas disponíveis para ouvir no Spotify da 5.

Eu gosto tanto que vou ouvir de novo...! 

Boas práticas!

Até terça,

Carlota