Se quiserem saber mais sobre esta filosofia prática de vida que é o Swásthya Yôga, podem entrar em contacto connosco através do email: geral@yoga5deoutubro.org
Até Breve!
Thursday Challenge by Ana Moutinho
BLOG DE PARTILHA FILOSÓFICA DOS PROFESSORES E ALUNOS DA ESCOLA SWÁSTHYA YÔGA 5 DE OUTUBRO
Se quiserem saber mais sobre esta filosofia prática de vida que é o Swásthya Yôga, podem entrar em contacto connosco através do email: geral@yoga5deoutubro.org
Até Breve!
Thursday Challenge by Ana Moutinho
Olá!
Chegámos a mais um domingo com uma YAM receita prontinha para vocês!
A sugestão desta semana são legumes salteados com lentilhas super saborosos!
Vão precisar de:
- Cebola 🧅
- Alho 🧄
- Pimento vermelho
- Tomate maduro 🍅
- Cenoura 🥕
- Curgete 🥒
- Couve lombardo
- Lentilhas (usei de frasco, já cozidas)
- Azeite, sal, louro, pimenta, pimentão doce moído
Preparação:
- Arranjar todos os ingredientes, lavando-os e cortando-os.
- Cozer a couve lombardo num tacho com água e reservar.
- Numa frigideira ou wok, colocar o azeite, a cebola, alho e louro e deixar refogar.
- Adicionar o tomate, o pimento, o pimentão doce e o sal e deixem cozinhar.
- Depois a curgete e a cenoura e quando estiver cozinhado adicionar as lentilhas e a couve já cozida.
- Envolver e deixar unir os sabores em lume brando durante uns minutos.
E já temos a nossa receita pronta!
A nossa alimentação para além de saudável é também muito saborosa, diversificada e colorida!
Comer boa comida em boa companhia é uma parte importante da vida de qualquer Yôgín!
Vem daí para conheceres mais sobre esta filosofia de vida que é o Swásthya Yôga! Podem entrar em contacto connosco através do email: geral@yoga5deoutubro.org
Até Breve!
Thursday Challenge by Ana Moutinho
Bom dia!
Bem vindos a mais um desafio Swásthya!
Esta semana a proposta é um desafio cheio de TAPAS.
TAPAS é um Niyama, uma das 5 prescrições éticas segundo o Yôga de Pátañjali.
Os Niyamas referem-se ao que devemos fazer, a comportamentos e atitudes que estruturam a vida do praticante e como se relacionar consigo mesmo.
Tapas é auto-superação.
É um observar contínuo do esforço sobre si mesmo. E este, consiste numa atenção constante para evoluir a cada dia aplicando-se a todas as circunstâncias.
É também humildade e disciplina, é motivação para ultrapassar obstáculos do caminho a que nos propomos.
É manter-se leal e fiel ao Mestre e ao yôga que praticamos.
Devemos, no entanto, ter sempre em consideração o Preceito moderador: "A observância de tapas não deve induzir ao fanatismo nem à repressão e, muito menos, a qualquer ipo de mortificação"
É para este espírito de auto-superação que vos desafio esta semana, a darem sempre um pouco mais e um pouco melhor de vocês em tudo aquilo que fazem, até mesmo naquilo que pensam. Pensando melhor, fazemos melhor.
O desafio está lançado!!
Preparados para se auto-superarem?
Se quiserem saber mais e como ingressar nesta filosofia de vida que é o SwáSthya Yôga, podem entrar em contacto através do email: geral@yoga5deoutubro.org
Acredita-se que foi um indivíduo que viveu há mais de cinco mil anos na civilização do Vale do Indo, na Índia.
FAMÍLIA
Hoje quero falar-vos de família e do que ela representa para o indivíduo, para o coletivo e para a espécie.
No mundo animal vemos uma grande diversidade de modos reprodutivos e nalgumas espécies existe um senso de família com uma inteligência emocional e sentido de proteção das suas crias, enquanto que noutras nada disso existe.
Nos Seres Humanos a família é a base onde se fundam os alicerces para que a criança cresça saudável, feliz e onde os adultos vivenciam o seu relacionamento como casal e como progenitores.
O problema é que a maior parte das famílias são disfuncionais, doentes e os relacionamentos entre os seus membros são, muitas vezes, agressivos e isentos de compreensão e amor.
Estes relacionamentos espelham-se na sociedade e, por isso, vivemos numa sociedade doente e cheia de traumas. Numa publicação anterior já conversámos sobre traumas geracionais, portanto, não me vou alongar neste tema.
A chave para uma família feliz e equilibrada é todos terem o sentimento de Pertença. Todos nós precisamos de sentir que pertencemos a um grupo ou egrégora. Dentro desse grupo, além do pertencer, todos têm de saber muito bem qual o lugar que ocupam nessa árvore genealógica. Só assim o sistema familiar pode funcionar num círculo virtuoso em que cada membro alimenta o grupo e vice-versa.
O pai é o pai, a mãe é a mãe, os filhos são os filhos, os tios são os tios, etc. etc.
Hoje quero contar-vos uma história que escrevi há algum tempo e que retrata muito bem o tema de hoje. Espero que gostem :) Chamei-lhe:
Uma História de Amor
"Era uma vez um albatroz e a sua companheira albatroza. Conheceram-se ainda jovens e apaixonaram-se um pelo outro.
Todos os anos e, durante muitos anos, encontravam-se numa ilhota tipo penhasco que se erguia abruptamente no meio de um enorme oceano.
Cada um deles, percorria milhares de quilómetros para o encontro anual de albatrozes, satisfazendo assim o apelo da Mãe Natureza da nidificação.
Faziam o ninho sempre no mesmo sítio e todos os anos tinham uma e apenas uma cria que era criada com todo o desvelo e carinho. Depois dela estar autónoma cada um partia à descoberta do mundo, não sem antes prometerem um ao outro que se encontrariam no ano seguinte no lugar do costume.
Um dia no início da Primavera, rondavam eles a linda idade de 30 anos, encontraram-se mais uma vez naquele rochedo a que se chamavam ninho. A alegria de se reverem estava bem espelhada nos seus toques de cabeça, carícias e pios agudos. Com muito carinho o macho fecundou a fêmea e passadas algumas semanas nasceu um lindo bebé albatroz de plumagem fofa como o algodão.
Lindo e esfomeado! O oceano não era muito abundante em peixe, por isso, os pais tinham de percorrer muitos e muitos quilómetros para trazer alimento à cria que ia crescendo forte e feliz...
Passados 6 meses e depois de muitas lições dadas pelos pais o pequeno saiu do ninho de vez e começou a voar!
Este era o mais forte e bonito de todos os bebés que eles tinham criado. Viram-no a voar fazendo alguns círculos à sua frente, sobre o mar, agitando as asas como que a mostrar as suas habilidades aos pais e num último voo, num aceno de despedida, afastou-se voando para longe preparado para fazer o que a Natureza esperava dele: voar, viver, aprender, reproduzir-se, voar, viver, aprender e, um dia, morrer.
Os pais albatrozes olharam um para o outro numa profunda cumplicidade, trocaram algumas carícias, abriram as asas e voaram juntos em direção ao pôr-do-sol..."
Esta é uma história simples e simples deviam ser os nossos relacionamentos familiares.
Há muita dor, muito trauma e muita violência, mas estou convicta de que muitos e muitos de nós já estão a trabalhar nestas curas, através da tomada de consciência de que existem estes problemas e, depois, mudando padrões emocionais, mentais e comportamentais.
Na nossa Escola procuramos implementar todas estas reeducações para que a Nova Humanidade possa emergir de famílias saudáveis, conscientes e felizes.
Hoje a minha filha Sofia completa 38 anos e é um orgulho para mim e para a nossa família. É a ela que eu dedico esta história e esta publicação.
Parabéns minha albatroza que voas tão bem :)
geral@yoga5deoutubro.org
@zeliadesousacs