quarta-feira, 21 de abril de 2021

WEDNESDAY MAGAZINE - Quando o olhar da Mestre é tântrico... contempla-a! E sente-te... neste Curso de sentir!

Homem e Mulher 👩👨🏾  
Relacionamentos, vivências... 🧠💖
Desconstrução de mitos, conceitos, preconceitos, "frases feitas" e enraizadas na nossa sociedade, através de uma conversa saudável e de partilha, para a expansão da nossa consciência e auto-conhecimento.

Não percas esta viagem enriquecedora❗


Com a sabedoria, e nas palavras da nossa Mestre:

Shiva sem Shaktí é shava.

Este Curso é mais do que um curso, é uma viagem de memórias, de sentires e de pressentires… de conhecimento profundo sobre nós.
Iremos conversar sobre a Mulher e sobre o Homem! Como podemos viver, conviver e aprender, uns com os outros, neste mundo conturbado, confuso e dorido. Mas, ao mesmo tempo, um mundo onde a Luz do Saber começa a ofuscar a ilusão do Crer.


Este mergulho é direcionado a todos aqueles que pretendem viver uma vida mais plena e consciente dos valores emergentes no séc. XXI. É para aqueles que querem aprender com o passado ancestral, construir o templo do presente e projetar o futuro vind’ouro.

Se te enquadras neste pensar e sentir, este Curso é para TI 




💡 Um "cheirinho curta-metragem" de conceitos introdutórios para reflectir... 

Good to know:

📌Tantra é uma filosofia comportamental (com características matriarcais, sensoriais e não repressoras) originária do período dravídico.

📌 O que mais caracterizava estes povos antigos que habitaram a Índia, é a relevância da mulher no contexto social. As divindades femininas do hinduísmo, as shaktís, simplesmente representam a forma mitológica e simbólica daquela sociedade matriarcal primitiva.

📌 A palavra Shaktí significa energia ou força 💥 

📌A base filosófica das escolas tântricas é o conceito de Shaktí e Shiva. Shaktí e Shiva representam os princípios feminino e masculino, energias de polaridade negativa e positiva, respectivamente. Shaktí simboliza o poder dinâmico e Shiva, o poder estático. São os dois pólos opostos que mantêm a coesão universal, sem os quais não haveria harmonia no cosmos.

📌 Sem Shaktí, Shiva não teria como agir, falar, pensar, ver ou sentir. Sem Shaktí haveria apenas um cadáver (shava), algo sem vida. Sem ela, a Natureza não teria forma; sem ele, a Natureza não teria como manifestar-se. 

Texto elaborado com base no: "Tantra: A Estrutura Comportamental do Yôga Pré-clássico", Mestre Sérgio Santos


Escolhi a imagem abaixo da autoria de um dos meus favoritos ilustradores, visionários e ilusionistas, para vos mostrar aquilo que intuo deste curso que será certamente maravilhoso! 

Para te deliciares com mais informações deste artista, e em especial sobre o significado desta ilustração, clique aqui


Bond of Union, by M. C. Escher, 1956
















👉 Numa viagem conjunta e individual de intraunática, como sentes ou vivencias estes conceitos nos dias de hoje?


👇 As partilhas nos comentários serão muito bem-vindas! E no curso também! Permite libertar-te, ser tântrico, e inscreve-te já!

Até à próxima quarta!

Yours, Shaktí
Cláudia


terça-feira, 20 de abril de 2021

TUESDAY TUNES

DIA DE SONS, CORES E MÚSICA




Hoje escrevo-vos sobre Samsara, um documentário de 2011 realizado por Ron Fricke. Foi filmado durante 5 anos em 25 países e 5 continentes.


Considerado documentário é também, por ser dotado de um estilo experimental devido à forma como foi filmado e à banda sonora incrível que o acompanha, como que "uma meditação guiada não-verbal".

A proposta desta terça feira é partilhar convosco este registo que estimula os sentidos numa viagem ao mundo moderno onde os elementos naturais e a sua beleza se destacam na mesma medida que o sofrimento existente no nosso mundo também o faz. Ele deixa-nos a pensar.

O filme é todo ele imagens e sons da natureza, sons humanos e mundanos e coreografias de fotografias cheias de cor.

Acredito que alguns de vocês já tenham visto este filme... 

🎬Ainda se lembram? Qual é a memória que guardam dele?




Arábia Saudita, Angola, Brasil, China, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Etiópia, França, Filipinas, Gana, Hong Kong, Índia, Indonésia, Israel/Palestina, Itália, Japão, Jordânia, Mali, Mianmar, Namíbia, Tailândia e Turquia: Alguns dos locais em que foi filmado.


Para quem não viu, aqui fica o trailer de Samsara:


E se aguçou o interesse, o filme completo está disponível online, basta clicar na imagem👇:





Samsara pode ser descrito como o fluxo contínuo, a repetição do ciclo de nascimento, vida, morte e reencarnação experimentado pelos seres sencientes, muito presente no Hinduísmo, Budismos e no Jainismo.

No âmbito dos Vedas existe também a Roda do Samsara, ciclo existencial interminável, da qual se diz ser possível a libertação através do conhecimento.

O filme de uma forma não-verbal apresenta-nos uma sucessão de acontecimentos narrada por imagens e que remetem para este conceito de Samsara

"Samsara contemplates birth, death and re-birth, focusing particularly on the impermanence not only of human existence but also the world we inhabit." 
Mark Magidson, Producer and Editor of Samsara.

 

Gostei muito de ver este documentário e da forma diferenciadora com que apresenta estas questões. Fiquei ainda com mais vontade de viajar e conhecer mais sobre o mundo.

Parte da banda sonora incrível está, claro, no Spotify da 5:




Sigam e guardem na vossa lista. Hoje já foi minha companheira de prática, quem sabe se não será para vocês também!

Espero que tenham gostado e que vejam o filme, vale a pena.
 
Contem-me tudo nos comentários 👇

Até terça,
Carlota



segunda-feira, 19 de abril de 2021

Inspiring Mondays

 A Lição da Borboleta

Uma pessoa, ao passear no parque, encontrou um casulo de uma borboleta. Como tinha curiosidade para ver como a borboleta se desenvolveria, levou o casulo para casa.

Certo dia, observando o casulo, notou que aparecera um pequeno buraco numa das extremidades. Sentou-se e ficou a observar a pequena borboleta, que fazia muita, muita força, tentando atravessar o pequeno buraquinho.

Então, depois de algum tempo, aquele bichinho cessou a sua luta para sair, demonstrando que aquele ponto era o máximo onde ele conseguiria ir. Vendo a dificuldade da pobre criatura, a pessoa que a tinha recolhido, resolveu ajudá-la. Pegou uma tesoura e, com todo cuidado, cortou parte do casulo que faltava para que todo o corpo da borboleta saísse e libertou-a.

A borboleta, recebendo esta ajuda extra, saiu facilmente do restante do casulo. A pessoa notou que o corpo da borboleta estava inchado, muito pequeno e suas asas trémulas. Continuou a observar a borboleta, pois esperava que a qualquer momento as asas ficassem grandes, se expandissem para suportar o peso do corpo e com tempo o mesmo desincharia. 

O que esperava não aconteceu. Ao invés disso, a borboleta ficou mutilada para o resto da sua existência e nunca voou.

O que aquela pessoa, na sua inocência e cuidado não entendeu, foi que o processo exaustivo e agonizante de sair do casulo, era necessário para a borboleta evoluir. Passar por aquele buraquinho foi a maneira que a Natureza construiu para que, através dos movimentos, a borboleta exercitasse ao máximo a circulação de fluidos pelo seu corpo ainda fraco e imaturo, ficando pronta para voar e alcançar a liberdade fora do casulo.



Moral da história:

A ti que és aluno na nossa Escola, dá tempo ao tempo... Não te apresses, porque a Natureza não dá saltos.

Utiliza a nossa Regra de Segurança, esforçar sem forçar.

Respeita o teu ritmo, mas não pares. Às vezes, tal como no caso da borboleta, parece que nada está a acontecer. 

No entanto, internamente, estamos a passar por profundas transformações.
Muitas vezes, são os outros que nos dizem que estamos diferentes, mais bonitas e brilhantes, até mesmo com um ar mais jovem... 

Hoje a minha inspiração é dedicada a todos os alunos da nossa Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro.

Queres fazer parte dela? É muito fácil!

Envia-nos um email para

Uma excelente e inspirada semana para todos nós 💙💚💛💜💗

@zeliadesousacs


 

domingo, 18 de abril de 2021

YAM SUNDAYS

 Favas à moda do meu pai


Comer tem sido para nós, humanos, muito mais do que uma actividade para nutrir o corpo. Comer é um ritual.
Quando semeamos a terra, já iniciamos a refeição. Quando regamos e esperamos por ver a semente germinar, já imaginamos o sabor e os risos que se juntarão à mesa. Quando acompanhamos o amadurecer da planta, do fruto, da baga, da semente, cresce-nos um contentamento visceral que chega ao auge na colheita. 

Tradicionalmente, as colheitas são acompanhadas de cantares, de convívio, de alegria, de muito trabalho, mas um trabalho gratificante, especialmente se aquilo que colhermos for destinado à nossa refeição ou à partilha. Oferecer vegetais, frutas, sementes, da nossa própria horta para que outras pessoas os saboreiem é ainda mais gratificante do que comê-los nós mesmos. É uma oferenda do contentamento de ver crescer e uma partilha do momento do ritual da refeição.

Toda a preparação da refeição é um pújá, é retribuição, é gratidão à terra que fez crescer, ao sol que adocicou, às nossas mãos que colheram, aos insectos, aos ventos, às chuvas. É um pújá também à familia, aos amigos, a quem comer o cozinhado, é o nosso amor, é a alquimia dos sabores, dos cheiros, uma experiência sensorial, tudo isso é oferecido de coração. A nossa energia, e a energia da Terra, irão nutrir o corpo de outra pessoa, dando-lhe mais saúde, dando-lhe felicidade.

Quando uma pessoa come só, a comida tem menos sabor do que se comer com o coração cheio. E nesta altura, em que vivemos todos afastados uns dos outros, por várias razões, encontrar uma forma de recuperar o ritual, nutre ainda mais do que comer realmente o alimento.

Eu moro longe da minha família, e a minha família mora longe de si mesma, cada um em cada sítio. Longe. 

Hoje trago-vos uma receita tradicional da minha cidade, Lagos, no Algarve, e as favas usadas nesta receita (na fotografia) foram cultivadas no quintal da casa onde cresci, pelo meu irmão, e cozinhadas pelo meu pai, na Alemanha, que tirou fotografias e me enviou. Assim, tão longe uns dos outros, participámos numa refeição que apenas um comeu, mas que todos sentiram o sabor.

A receita foi "veganizada" pelo meu pai, a partir da receita do livro Cozinha Tradicional Portuguesa, de Maria de Lurdes Modesto.




Os ingredientes:

- Favas tenras e frescas.

- Azeite

- 2 dentes de alho

- 1 chouriço de soja

- cebola picada

- ramo de coentros

- sal, pimenta, cominhos q.b.

- cerveja ou vinho


O procedimento: 

1 - Fazer um refogado com azeite, alho com casca e chouriço de soja.

2 - Retirar o chouriço do refogado e adicionar a cebola picada.

3 - Temperar com sal, pimenta e cominhos.

4 - Juntar um pouco de cerveja (ou vinho). 

5 - Juntar coentros e deixar mais um pouco.

6 - Juntar as favas e mais coentros.

7 - Deixar cozinhar até as favas estarem macias (mais ou menos 30 minutos).


Acompanhar com arroz branco e salada de alface. 

Espero que se juntem a esta mesa, para comermos juntos. Bom apetite! 








sábado, 17 de abril de 2021

Share & Care Saturdays

Olá a todos! Preparados para mais um sábado de partilhas?

Hoje vamos novamente fazer uma viagem, desta vez até à região Oeste do nosso país. Vamos até ao Baleal. 

A ideia de viajarmos até ao Baleal surgiu a partir de fotografias que a nossa querida aluna Graduada, e também bloguer, Cláudia Florêncio Novais, nos enviou aquando da sua estadia nesta zona.




O Baleal é uma pequena península que se situa na zona Norte de Peniche, na região Oeste. 

Sabes de onde vem a origem do seu nome? Baleal! No passado eram pescadas muitas baleias e atuns nesta zona, daí ter ficado batizada com o nome de Baleal. Já sabias esta curiosidade?

Pois é, o nosso país está cheio de sítios incríveis que podes visitar e todos eles com uma grande riqueza histórica, não fossemos nós um país com mais de 800 anos de existência. 

O Baleal é ainda conhecido pelas suas praias de areia fina e branca, pelo enorme potencial ao nível dos desportos náuticos, mas também pelo seu clima por vezes mais fresco. Uma excelente zona para passear, respirar ar puro e contemplar toda a Natureza envolvente.



Ficaram com vontade de conhecer ou de voltar ao Baleal?

Quais são os vossos sítios preferidos e que sugestões no dão?

Continuação de um excelente fim-de-semana e boas viagens.

Bárbara Ribeiro (basi.yoga)

sexta-feira, 16 de abril de 2021

BRIGHT FRIDAYS

 O código de Ética do Yôgin - os 5 Niyamas


A aluna graduada Cláudia Florêncio proporcionou-nos, com muito amor, uma sexta-feira extraordinária no dia 9 de Abril. Com a sua comunicação naturalmente poética conduziu-nos através dos 5 niyamas, tocando o coração de todos os presentes, convidando a uma partilha genuína das vivências de cada um. Foi sem dúvida um momento de profunda aprendizagem.


Como vimos na semana passada, os yamas conduzem o yôgin na reflexão sobre a sua existência no mundo numa perspectiva direccionada para o exterior, indicando preceitos importantes para uma melhor relação com os outros (e com o mundo como um todo), partindo de dentro para fora.

Os niyamas são prescrições éticas que direccionam o yôgin para o seu próprio interior, pois só com auto-estudo podemos perceber quem somos e como podemos conviver connosco próprios. É de mão dada com o nosso purusha, o nosso self, que encontramos a união com o Universo. 


imagem de: https://www.sootra.yoga/yoga-page/yamas-amp-niyamas


Os 5 niyamas constinuem o segundo passo do yôga de Patañjali e são eles:


1 - Sauchan é limpeza, purificação, não só externa mas também interna. Esta purificação interna é feita através da prática de kriyás, cuidado alimentar, eliminação de substâncias intoxicantes, gestão emocional e meditação.


2 - Santosha é contentamento, é cultivar a sensação de satisfação com a vida, com o momento presente, com o nosso percurso e tudo o que este nos traz, e também contentamento para com os outros, para com os seus sucessos e conquistas.

3 - Tapas é auto-superação, é humildade e disciplina, é motivação para ultrapassar obstáculos do caminho a que nos propomos. Para a auto-superação é importante vencer barreiras internas, aceitar de coração aberto e com lealdade a mão do Mestre e as conquistas dos colegas.

4 - Swádhyáya é o auto-estudo, o debruçar sobre nós mesmos para uma observação consciente, auto-conhecimento. Procuramos perceber-nos para assim podermos comunicar de forma eficaz connosco próprios, para sermos também compassivos com as nossas diferentes dimensões. As pessoas que nos acompanham na nossa vida são de enorme importância para nos mostrar a diferença entre quem pensamos ser e quem realmente somos.

5- Ishwara Pranidhana é a auto-entrega. É a entrega ao absoluto, entrega à verdade, ao nosso serviço e ao serviço dos outros. É a entrega ao fluir da vida e deixar que o ego se transforme num diamante.

https://www.yogi.press/home/2017/9/12/the-yamas-and-niyamas


Hoje vamos ser felizes, outra vez, cada vez mais (se é possível!), com a nossa querida instrutora Marta Campos, que com o seu sorriso e alegria contagiante nos vai trazer a sexta-feira brilhante sobre isso mesmo: Alegria Sincera. Espero ver-vos lá. :)



Não posso deixar também de agradecer à nossa querida Mestre Zélia, ao Zé Paulo, e a todos os instrutores e alunos que nos têm trazido (e aos que ainda nos irão trazer) estas sextas-feiras brilhantes, pois têm sido momentos de enorme aprendizagem, partilha, companheirismo, amizade, amor e felicidade. 
Sinto-me também muito grata por ter a oportunidade de escrever estes breves resumos que me permitem dedicar-me de coração aos temas, e adorar cada um deles. Muito obrigada. <3
Agradeço também muito aos leitores, que dão sentido a tudo isto.


O que vos dizem os niyamas? Gostaram da bright friday da semana passada tanto como eu? Já estão ansiosos por sorrir com a instrutora Marta Campos logo à tarde? Deixem os vossos comentários. :) 


quinta-feira, 15 de abril de 2021

Thursday Challenge com Contentamento

Olá olá!

Bem-vindos a mais um Thursday Challenge!

Esta semana, à semelhança do desafio da semana passada, temos um challenge inspirado na Bright Friday! Desta vez foi apresentada pela nossa Graduada Cláudia Florêncio que nos apresentou de uma forma inspiradora e sentida os NYAMAS - prescrições de ordem ética que têm por base aquilo que devemos adotar, dando continuidade à temática dos YAMAS

No seu conjunto, as 10 normas de ética, constituem uma base fundamental de comportamentos para que possamos progredir e evoluir como seres humanos.

Nesse sentido, os Nyamas orientam-nos a sermos observadores de nós mesmos, o que por si só é já um grande desafio.

Esta semana, a proposta é concentrarmo-nos no Santôcha, no contentamento☀️

No contentamento interior, connosco e com o nosso presente, com o aqui e agora.

Encontrarmos e retirarmos contentamento de todas as situações que nos forem surgindo ao longo dos dias, aceitando também o descontentamento, que muitas vezes está lado a lado com o contentamento, e libertá-lo e acima de tudo apreciar com uma alegria sincera o momento presente, o caminho que estamos a percorrer.


Não sei quanto a vocês (e quero saber!), mas para mim constitui uma verdadeira auto-superação diária.

Contem-nos como vivenciam o Santôcha no dia-dia e o que têm feito que vos ajuda a evoluir!!


Tenham uma excelente semana!

Thursday Challenge by Ana Moutinho