domingo, 26 de dezembro de 2021

New Year New Challenges

Olá a todos!

Estamos mesmo a chegar ao fim de mais um ano e um novo ano cheio de oportunidade aproxima-se.

Este ano que passou foi cheio de desafios e contratempos que, por vezes, não nos permitiram chegar tão longe quanto queríamos, mas mesmo assim, com muita resiliência e adaptações fomos seguindo em frente e construindo caminho para alcançar os nossos objetivos e sonhos.

Com o final de mais um ano a aproximar-se é importante fazer um balanço do ano que está a acabar, uma introspeção e autoanálise do que fizemos bem e menos bem, de como agimos perante as situações e pessoas que nos rodeiam e principalmente de como podemos utilizar esta análise para a nossa evolução pessoal e autoconhecimento, afinal de contas, atingir o autoconhecimento é um dos grandes objetivos do Yôga.

E esta autoanálise é em si só um desafio que requer coragem, autoestudo (Swádhyáya)*, autoentrega (Íshwara pranidhána)* para assim conseguirmos autosuperar-nos (Tápas)*

Desafio-vos a fazerem esta análise em retrospectiva para perceberem alguns pontos que vos ajudarão a definir objetivos para o novo ano que está mesmo aí a chegar:

- Quais foram os momentos ou situações que tiveram mais impacto? Porquê? O que significaram? Como reagiram perante as situações?

        -> Reflitam sobre isso e escrevam as aprendizagens que retiraram dessas situações, e tomem consciência do que fizeram para aprender e auto superarem-se;

- Rever e analisar hábitos: permitindo-nos descobrir que somos dependentes de alguns hábitos que não são saudáveis para nós;

- Em quê/quem têm investido tempo? Atividades/ ocupações/ egrégoras que vos enriquecem versus os que não acrescentam nada e que precisam de investir menos ou mesmo deixar de investir tempo;

- Quem era eu e quem sou eu agora? 

        -> Pensem na pessoa que eram no início do ano e em quem são agora.               

       -> Reconheçam as vossas vitórias, sintam-se gratos e orgulhosos. embora o ano tenha sido de altos e baixo de certeza que valeu a pena percorrer esse caminho para chegarem onde estão.


Com esta análise feita é o momento de traçar o caminho para o novo ano, aqui ficam algumas dicas:

- Que experiências gostariam de viver?

- O que gostariam de aprender/desenvolver? Em que áreas querem investir tempo ao longo do próximo ano, e em que vos vai acrescentar valor? 

- Mudar hábitos: selecionem um hábito que queiram deixar ou um que queiram adquirir durante o próximo ano. Escrevam os passos e a rotina que têm de fazer para o adquirir ou deixar, assim como estratégias para se recordarem, e lembrem-se de se recompensarem à medida que o hábito vai sendo adquirido.


Boas Reflexões!


Juntos e com muito Swásthya vamos iniciar a subida dos degraus do próximo ano! 

Que belo desafio que vai ser!




Se querem saber mais sobre esta filosofia de vida que é o SwáSthya Yôga, podem entrar em contacto através do email: geral@yoga5deoutubro.org



Nota 1: *Niyamas- Normas éticas do Yôga

Nota 2: Material de apoio: Reflection Booklet 2020 Edition By: Hugo Pereira


By: Ana Moutinho

domingo, 19 de dezembro de 2021

Receita de Beringela Estufada com Lentilhas

YAM SUNDAY é dia de receita saborosa: Beringela estufada com lentilhas (hot version)













Ingredientes:

  • 75 gr cebola
  • 1 malagueta fresca cortada aos pedaços (ou 2/3 pequenas das secas)
  • 500 gr de beringela cortada em pedaços (corto em rodelas 1cm e depois faço triângulos)
  • Pitada de sal a gosto (uso uma colher de chá de sal grosso)
  • 35 gr de azeite
  • 1 c. de sopa de alcaparras das de conserva escorridas
  • 170 gr de tomate em pedaços (utilizo daquele enlatado para ser mais prático)
  • 4 folhas de manjericão fresco
  • 20 gr de açúcar
  • 30 gr de vinagre branco
  • 100 gr de lentilhas cozidas 

Preparação:

  1. Cortar a cebola grosseiramente, juntar a malagueta, e levar ao lume baixo ainda sem azeite.
  2. Adicionar a beringela e o sal e, subindo um pouco o lume, ir mexendo com a colher durante uns 12 minutos.
  3. Adicionar o azeite, e deixar saltear mais uns 5 minutos.
  4. Adicionar as alcaparras, o molho de tomate, o manjericão, o açúcar, o vinagre e as lentilhas e deixar Cozinhar por mais uns 5 minutos mexendo com a colher, envolvendo tudo e rectificando os temperos.
Já está!


Costumo servir numa taça, acompanhado com arroz e de uma bela salada.


Espero que gostem e que experimentem,

É uma refeição quentinha e agrada a quase todos os gostos.

Vão experimentar? 😍

Bom domingo e boas receitas!

Beijinhos,

Carlota

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Mantra do mês de dezembro - ÔM Jay guru, Srí guru, ÔM Jay

 Tuesday tunes - Mantra do mês de dezembro


Dezembro já vai a meio e muitos de nós já descortinaram qual é o mantra do mês:




Vocalizámos em aula e fizeram-se sentir os efeitos dos sons e ultrassons gerados pelo mesmo, nas nossas nádís, os canais por onde flui a energia vital, o prána. 


Ao vocalizar mantras podemos alcançar a supressão da instabilidade da consciência:


chitta vritti nirôdhah


denominada por meditação, a qual consiste na estabilização das ondas mentais.


👉 Relembrando: 

Mantra pode-se traduzir como vocalização.

A palavra forma-se a partir do radical man (pensar) + a partícula tra (instrumento)


Faz muito sentido, pois constitui um instrumento fundamentasl para obter essa paragem das ondas que flutuam na nossa consciência.

É necessário reforçar que elas não cessam de existir, apenas se estabilizam.

Dezembro é um mês muito bonito, carregado de significado, ainda mais quando temos a oportunidade de estar juntos, e de colocar em prática todas as técnicas que vamos aprendendo.


Podem ouvir este e outros mantras no Spotify da Escola  (clicar nestas palavras para aceder ao link.)


Let's practice!

Um abraço quentinho e até já,

Carlota


Fonte de informação Tratado de Yôga, Mestre DeRose

domingo, 12 de dezembro de 2021

YAM SUNDAYS - Dip de beterraba

Aqui fica a receita do dip de beterraba da instrutora Rita Gonçalves, que fez muito sucesso no almoço de Natal da nossa escola. 

Fica aqui então um gostinho desse dia tão especial.

Ingredientes:
  • 3 beterrabas cozidas
  • uma mão-cheia de nozes
  • uma fatia de pão duro (para dar consistência)
  • colher e meia de sopa de tahini (pasta de sésamo)
  • sumo de limão
  • 1 dente de alho
  • 1 colher de sobremesa de cominhos
  • azeite e sal a gosto



Não está lindo e apetitoso? :)

Bom apetite!
 
Marta Cutileiro
Formanda na Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro
#alimentação veggie
#bem-estar

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

BRIGHT PEOPLE - ENTREVISTAS A PESSOAS ESPECIAIS DA 5 ⭐⭐⭐⭐⭐

Hoje é Dia Mundial da Filosofia


🎤 Entrevistada: Ana Paula Barreto
     Entrevistadora: Cláudia Florêncio


A palavra "filosofia" é a união de duas palavras gregas: amor (philo) e sabedoria (sophia), significando, o "amor à sabedoria", "amor ao conhecimento". 

💡 Yôga é uma Filosofia prática de vida!

Estreamos hoje e intencionalmente a rubrica "Bright People", que incluirá uma série de entrevistas aos nossos queridos Alunos que se destacam também pelo seu papel na sociedade, e pela forma como canalizam o Yôga fora da sala de prática.
 
⭐ A primeira entrevistada que marcou, e marcará de forma especial a nossa Escola é a Filosofia em pessoa e em MulherAna Paula Barreto.

 
👩‍⚕️ Enfermeira, formou-se no grau de Professora de SwáSthya Yôga pela nossa Escola, tendo sido Diretora Pedagógica. Fez parte desta Escola durante quase 12 anos. Hoje e sempre será uma eterna aluna.

Uma conversa bonita, fluida, com um Ser Humano sábio, consciente, de palavras assertivas e sensoriais. 

👩‍⚕️ A Ana Paula que transporta para a sua profissão as técnicas e os conceitos do SwáSthya Yôga, num contexto conturbado (COVID-19), mostrando-nos o melhor que o Seu Ser pode doar: a gratidão, a bondade, o exemplo, e o seu tempo para um bem maior que somos NÓS todos neste caminho evolutivo do Yôga!

👩‍⚕️A Ana Paula, dotada de sensibilidade, "sem máscaras", nesta primeira entrevista tão especial, quanto ela! 

🤲Aprendamos na transmissão do poder da sua consciência nas frases proferidas, a assimilação viva do SwáSthya! 

Por favor, clica 👇


Sem máscaras.
Toda por inteiro.
Nos dias cinzentos
Procuro a magia,
Em lugares sagrados.
Dentro.
Cá dentro,
O lusco fusco,
o brilho,
As trevas,
A tempestade já são passado.
Hoje agora.
Puro contentamento.
Espontâneo,
tudo surge e desaparece.
Tal como a chuva e os trovões lá fora da janela.
E perceber essa pérola de conhecimento que a vida nos dá,
É entrega natural e diária,
Fluindo dentro do berço Universal, e
Agradecendo todos os dias.

Ana Paula Barreto (extraído do seu Instagram)


💖 Deixa a tua mensagem à nossa querida Ana Paula!

Com amizade e amor,
Cláudia Flor.

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

INSPIRING MONDAYS - A força da Egrégora e o Yôga à distância.

 A força da Egrégora e o Yôga à distância


Olá queridos leitores do nosso Blog,

Tenho estado constantemente a pensar sobre o tema da egrégora, principalmente desde que comecei a estudar mais intensivamente para o exame de passagem de grau, que aconteceu no fim do mês de outubro, e então resolvi escrever-vos um pouco sobre isso.

Como sabem (ou talvez não), estou a fazer a formação profissional à distância, já que de momento não estou a viver em Portugal. Quando iniciei a formação não pensei que fizesse assim muita diferença estar longe, ia aprendendo o mesmo, lendo os livros, fazendo as aulas online, etc.


Contudo, ao longo do tempo, vou sentindo cada vez mais a força magnética da egrégora. Quando nos juntamos para praticar, na mesma sala ou longe, a ligação entre as pessoas faz-nos sentir parte de um todo, estamos no mesmo comprimento de onda, partilhamos algo em comum que é muito forte e presente, a nossa prática e a nossa viagem interior.


Cada dia em que me debruçava sobre o estudo e sobre a prática, sentia-me cada vez mais próxima da nossa escola, dos colegas, de todos os instrutores e, claro, da Professora e Mestre Zélia. Sentia-os todos comigo, bem perto, acompanhando-me constantemente. Sentia-me cada vez mais próxima também dos alunos que comecei a receber nas aulas que iniciei regularmente nesta altura, percebendo uma sensação enorme de gratidão pelo facto de se deixarem levar por mim, em aulas ainda muito imperfeitas, repletas de erros e hesitações.
E quanta gratidão à Professora Zélia pelos constantes votos de confiança, apoio e disponibilidade e também pelas críticas e reparos... e pelas trishuladas!


Uma das características principais do SwáSthya Yôga é a valorização do sentimento gregário. Mas o que é isso de valorizar o sentimento gregário? Bem, uma vez começando a praticar, vamos compreendendo cada vez melhor o que isso significa e como faz tanto sentido.

O sentimento gregário é uma força de coesão que nos faz transbordar de vontade de aprender cada vez mais, de praticar cada vez mais, de evoluir cada vez mais e de estar com outras pessoas que valorizam essas mesmas coisas, através de uma sensação de felicidade e satisfação que nos invade de forma crescente à medida que nos entregamos a esta aprendizagem e a este percurso.


Poderia escrever algo mais, mas não conseguiria explicar tão bem quanto o faz o Mestre DeRose no "Tratado de Yôga" (pág. 113), pelo que passo a citar as suas palavras:


"O sentimento gregário é o sentimento de gratidão que eclode no nosso peito pelo privilégio de estarmos juntos e participando de tudo ao lado de pessoas tão especiais. É o poder invisível que nos confere sucesso em tudo o que fizermos,  graças ao apoio que os colegas nos ofertam com a maior boa vontade.

Sentimento gregário é a satisfação incontida com a qual partilhamos as nossas descobertas e dicas para o aprimoramento técnico, pedagógico, filosófico, ético, etc.


Sentimento gregário é o que induz cada um de nós a perceber, bem no âmago da nossa alma, que fazer tudo isso, participar de tudo isso, não é uma obrigação, mas uma satisfação."


Quando conseguimos desafiar-nos a fazer algo que nunca pensaríamos ser capazes de fazer, e temos ao nosso lado todas estas pessoas maravilhosas que fazem parte da nossa Escola, a sensação de gratidão não poderia ser maior.

A primeira vez que conheci a Escola 5 de Outubro e a Professora Zélia foi há quase 10 anos. Gostei logo e senti imediatamente que o Yôga faria parte de mim para sempre (e que pena não o ter conhecido antes!). Ao fim de poucos anos, talvez 2, mudei de cidade e não pratiquei mais na Escola. Mas nunca deixei de fazer a minha prática em casa. Experimentei também outros tipos de Yôga, porque praticar com alguém é sempre mais interessante, mas nunca era a mesma coisa.


Na minha prática pessoal fazia sempre pújá e dirigia-o sempre à Professora Zélia, à Professora Carla Ferraz, ao Instrutor Jorge Barros, ao Professor Hugo e à Professora Lisete. Era então com eles que eu praticava. De tal forma que, quando regressei à Escola (à distância) há cerca de um ano e meio, senti que não tinha passado tempo nenhum entretanto. Muita coisa estava diferente, havia muitos instrutores novos, muitos mais alunos, tudo florescera e crescera, e a alegria multiplicara-se, eu própria estava diferente, mas sentia-me tão próxima como sempre tinha estado, tal como anos antes, quando ainda frequentava as aulas na sala de prática da nossa Escola.


Sala de Prática da Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro

Partilhem os vossos pensamentos sobre este tema ou outros nos comentários. Boas práticas e até já! :)



sábado, 23 de outubro de 2021

Share & Care - O SwáSthya Yôga na Ilha Terceira

Esta semana para o Share & Care, convidei a nossa Instrutora Cláudia Machado para nos contar coisas sobre a Ilha Terceira, nos Açores.

Conheço a Cláudia há quase uma década, mas foi numa viagem de estudo que fizemos à Índia que a nossa amizade se estreitou e, pouco depois, ela resolveu fazer Formação Profissional comigo na nossa Escola. 

Graças ao online, onde tudo agora é possível, e com algumas viagens a Lisboa para aulas presenciais, a Cláudia é agora uma digníssima representante da nossa linhagem e da nossa Escola. Saboreie o texto, respire Açores e vá Yôgando com as belas fotos...

                                                Zélia Couto e Santos


Olá, o meu nome é Cláudia, sou aluna de formação com o grau de Instrutora de nível 1 na Escola SwáSthya Yôga 5 de Outubro e vivo nos Açores, na Ilha Terceira, da qual vos vou falar um pouco.

A Terceira é a segunda ilha mais populosa dos Açores e como cada uma das 9 ilhas do arquipélago, tem as suas especificidades e polos de atração.

 

Angra do Heroísmo é a cidade principal, Património Mundial da Humanidade da UNESCO desde 1983, por ser exemplo de um conjunto arquitetónico que ilustra estágios da história humana.


Enquanto metade da cidade é constituída pelo centro histórico, a outra parte é preenchida pelo extinto vulcão do Monte Brasil, atualmente um parque florestal.



Um ponto único nos Açores e no mundo, é o Algar do Carvão. O único vulcão visitável do mundo com o cone intacto.





Outro ponto de distinção da Terceira são os seus 71 Impérios, pequenos templos de adoração do Espírito Santo no período que medeia a Páscoa e o Pentecostes.

Espero ter aguçado a tua curiosidade pois muito mais há para falar da Terceira, desde as zonas balneares para os amantes do mar (de rocha ou areia preta) ou os percursos pedestres para os amantes da natureza ou a forte influência que os americanos tiveram no passado e deixaram na ilha.

E tu? Já conheces a Ilha Terceira? Se sim, o que te marcou? E se não, o que te suscitou interesse?

Deixo aqui fotos de passeios que faço enquanto vou “Yôgando” 😊